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O ASTRO

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APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

Não, não vou sair daqui...

Não, não vou sair daqui...

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ANIVERSÁRIO DO PETER PAN




Ontem também foi um dia especial
Na Terra do Nunca dos meninos perdidos,
Nasce nesse local também no dia de natal
Aquele quem estes meninos têm protegidos

Seu nome todos sabem de cor, Peter Pan,
O eterno inimigo do terrível Capitão Gancho.
O menino que não quer crescer e é bambambã
E cada derrota do opositor ficará mais ancho.

Feliz aniversário, meu amiguinho encantado,
Mesmo sabendo que eu estou atrasado
Com você em lhe dar os parabéns pela data.

Se precisar de minha ajuda, conte comigo
Para derrotar o cruel maneta, seu inimigo,
E após a vitoria ver a Terra do Nunca pacata.

O FILHO DA POETISA

sábado, 19 de novembro de 2011

SOLTANDO OS BICHOS

Caramba e não é
Que um chato bicho de pé
Resolveu pegar no meu pé
Ignorando inclusive o meu chulé?

Para piorar ainda mais situação
O bicho de pé se transformou em bicho papão
Assim que chegamos ao meu barracão.

Por não se tratar de bicho de sete cabeças
(Eu jamais passei por coisas tão às avessas),
Falei com voz de trovão: quero que desapareças

Da minha casa antes que todo o meu ódio em ti esguicho,
Disse olhando furioso à fera. Ela vendo que eu iria saltar o bicho,
Que não estava blefando, murchou ainda mais a orelha e o rabicho.

Apavorado com o meu lado bestial,
Bicho papão afinou a sua voz e me pediu desculpa afinal;
Saiu correndo, abriu a porta, ganhou a rua sem me dizer tchau.

O FILHO DA POETISA

A CEGONHA E OS BEBÊS

Vovó, fizemos uma pergunta à mamãe e ao papai,
Mas eles não quiseram ou não sabem responder.
a senhora, que é sábia, é a nossa única esperança;
Diga para mim e minha irmã como nasce uma criança?

A vovó olha para os seus netinhos com naturalidade
E pede aos seus netos para sentarem bem ali do seu lado.
Meus queridos, quando essa pergunta é feita, na verdade
É sinal de que o período da infância está sendo sepultado.

Ou seja, não estou mais diante de uma menina e um menino
E sim diante de uma linda mocinha e um belo rapazinho.
Eu contarei tudinho para vocês sem nenhum desatino,
Disse a vovó com uma entonação doce, cheia de carinho.

Vocês sabem o que é um adulto, não sabem? Sabemos vovó!
Quando um adulto casa, uma das coisas com que ele mais sonha
É se tornar papai ou mamãe. Então ele passa a rezar ao Papai do Céu só
Com essa finalidade. Ouvindo as preces, Deus chama uma cegonha

E mostra a ela a casa de ontem vem tão ansiosa e convicta oração.
Enquanto a cegonha anota direitinho o apontado endereço,
Papai do céu chama um belo anjinho e tira-lhe a asa então.
Assim um novo bebezinho é feito por Deus com todo apreço.

Aí, o Pai Eterno pega um lençol comprido, une as pontas com um nó
Bem cego, passa-o na cintura do bebê e o coloca no bico da ave
e a manda entregar. Foi assim que eu acabei me tornando vovó
E o meu filho se tornando pai de vocês. Mana, a coisa tá grave!

Como diz o ditado popular “Antes ouvir tudo isso que ser surdo”!
Eu nunca ouvi uma estória assim, completamente sem coerência.
O que é a gente faz? Conta a verdade pra acabar com esse absurdo
Ou deixemos a nossa querida avó morrer na santa inocência?!

O FILHO DA POETISA

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A ABELHA OPERÁRIA


Uma abelhinha bailando sobre a flor
É como se dissesse ás companheiras
Queridas amigas venham, por favor,
Encontrei néctar! Venham ligeiras!

Tudo indica que é de boa qualidade.
Anda! Temos muito néctar para colher!
Vamos amigas! Vamos com agilidade!
Não vai demorar muito escurecer.

As abelhas operárias trabalham
Incansavelmente e alegres sem parar
Ao ver outras flores elas espalham

Por todo esse imenso jardim.
Oba! Vamos a colméia retornar!
Aqui, nosso trabalho chegou ao fim.

O FILHO DA POETISA

UM DRAGÃO RESFRIADO


A cada espirro dado
Meu pai, que confusão!
Fica tudo muito queimado
À minha volta, pois sou dragão.

Sou um dragão, você ouviu direito
A cada atchim sai enorme labareda,
Tornando-me um perigoso sujeito
Que sem querer a natureza depreda.

Você não imagina a minha tristeza
Em ver tudo queimado pela região
E saber que sou causador da tal situação.

Eu não posso mudar a minha natureza.
Ninguém pode me culpar pelo resfriado.
Tragam-me um médico e caso encerrado.

O FILHO DA POETISA

sábado, 5 de novembro de 2011

RESIDÊNCIA DO GRILO FALANTE



Que sensacional!
Quanta alegria!
O nosso Portal
Hoje aniversaria.

O local era tranquilo.
calmaria constante.
Até aparecer um grilo,
Um certo Grilo Falante.

Ele trouxe consigo
Bastante confusão
E constante perigo.

Agora lá é sua residência.
As fadas o puseram no coração
Só há uma coisa dizer: paciência!

O Filho da poetisa

P.S.: Meu presentinho ao Portal
dos Sonhos e da Magia
pelo aniversário do mesmo.

ERA PARA SER UMA BOA AÇÃO

Fui ajudar uma velhinha atravessar a rua.
Antes não tivesse praticado essa boa ação.
A pé na cova sem piedade me sentou a pua
e falou no meu ouvido um monte de palavrão.

Na certa você deve estar pensando: é mentira sua!
Uma idosa jamais teria tão indecorosa verbalização
Também levei um susto danado, mas a verdade nua e crua
É que o léxico imundo da velha era de grande proporção.

Até agora não entendi nada! Por que a sênior lhe agrediu
Verbal e fisicamente se você a ajudou concluir a travessia?
O que há de errado nessa estória que você de mim omitiu?

Sob tapas, xingatórios e com muita dificuldade
Consegui levar a anciã para o outro lado da via.
A “vovó” já tinha atravessado a rua e isso eu não sabia.

O FILHO DA POETISA

quinta-feira, 27 de outubro de 2011





Que inveja desse Grilo Falante!!
Precisa receber tanto carinho assim?!

PRESENTE DA FADA AZUL





Estou atrasada!


Tenho que correr....
É o niver do Grilante!

Estou correndo, pra desejar
ao Grilo Falante, muito amor
e muita felicidade!

Feliz Aniversário, meu amigo!



Sonson

FELIZ ANIVERSÁRIO!


Este mundo traz todo o encantado
que carrega amor e muita alegria
fadas poetisas usam magia nas letrinhas
só querem colorir o teu dia!

Fada Arco-Íris

PRESENTE DA FADA CRISTAL



Hoje é um dia muito especial
é seu aniversário!!!
Meus parabéns...
tudo de bom,
muita saúde e
que DEUS abençoe
sempre sua vida.
Beijos e um grande abraço

DEBORA, A AMIGA DO GRILO FALANTE

“Vc eh surpreendente!!! O Rex tah seguro kkk fikei imaginando vc
amendrotado! Kkk eu n sabia do nome da Fada. Bj”

CAPÍTULO I - SOCORRO VINDO

Meus gritos de socorro não foram em vão.
Grilo Falante, não fique mais preocupado!
Já prendi na corrente Rex (o terrível cão).
Fique tranqüilo, meu amigo estimado.

Minha querida amiga Débora, Obrigado,
Mas por favor, aproxime de mim não.
Desculpe! É que estou envergonhado
Por me encontrar nessa fétida situação.

Pela minha expressão facial não há segredo
Deu para notar que fiquei com muito medo
do ataque desembestado desta besta feroz.

Eu não me controlei. Estou todo borrado.
Sou de fato sua amiga, não fique envergonhado...
Disse Débora ao Grilo Falante com sua suave voz.

CAPÌTULO II - AMIZADE VERDADEIRA

Apesar de tudo você não pode se queixar da sorte,
Trago comigo uma flanelinha para que possa limpar
As lentes dos meus óculos. Transformá-la-ei num short
Pequenino e assim de sua roupa suja você se livrar.

Nem sei como lhe agradecer. Além de me livrar da morte
Ainda teve a santa idéia de uma roupinha para mim costurar...
Eh! Tal contexto faz com que a um provérbio eu reporte:
Quem tem amigo, não morre pagão... diz a sabedoria popular

Débora, aqui perto tem um riacho. Vou me lavar...
De novo lhe agradeço do fundo do meu coração.
O shortinho estará pronto quando você voltar.

Agora, meu amigo, deixa de rasgar tanta seda
Eu não fiz nada mais do que a minha obrigação
Acudir um amigo é a via que a amizade envereda.

O FILHO DA POETISA

P.S.: Para Débora Malucelli uma singela estorinha
do meu eu-lírico infantil...

GRILO FALANTE EM PERIGO


Alguém me ajude, gente! Socorro!
Tem dó de mim, Fadinha da Sorte!
Prenda agora o seu feroz cachorro,
Antes que ele me conduza à morte.

Sou um grilo, pequenino inseto,
Não tenho chance contra seu cão.
Se você prender o Rex lhe prometo
Que mandarei o recadinho então.

Não fique você com ódio de mim,
Apesar do meu tempo está escasso,
Não me esqueço de você mesmo assim.

Depois de prender o Rex, traga-me calça nova,
Uma vez que diante de um perigo tão crasso,
Meus intestinos não se deram bem nessa prova.

O FILHO DA POETISA

SUPERSTIÇÃO

Na minha mão há uma coceira
Que não sei como explicar.
Uns dizem que é sujeira,
Outros é dindin a ganhar.

Mesmo sendo asneira
Fiz questão de indagar...
Ai, quanta baboseira!
Você quer me explicar?

Coçando a palma da mão
Direita, alguém vai lhe pagar;
Se for a esquerda, atenção!
Visita à sua casa vai chegar.

Se de fato sabe o que é
Diga-me então, por favor,
E se coçar o solado do pé?
- Você viajará pro exterior.

Nunca ouvi tanta tolice!
Não dá para acreditar!
Tudo isso é crendice
Da cultura popular.

Incrédulo, que pena!
Você pensar assim
A sabedoria terrena
Um dia o provará enfim.

O FILHO DA POETISA

A FADA DO POEMA INFANTIL

CAPÍTULO UM - UMA DESESPERADA VISITANTE

Alguém me ajude, imploro!
O caso é sério, periclitante!
Gritava a fada em pleno choro,
Com um ar muito preocupante.

Como aquela cena não era normal,
A situação era deveras intrigante.
Apareceram todas as fadas do Portal
Para dar assistência a fada visitante.

Acalma-se! Conte-nos tudo desde o início.
Vamos ajudá-la, seja coisa fácil ou difícil;
Mas antes, apresente-nos, linda Fadinha!

Não sou daqui. Meu nome é Fada do Poema Infantil...
Controlando o choro ela diz: esse tipo de texto sumiu
E acredito que não seja somente da cidade de Pratinha.

CAPITULO DOIS - O SUMIÇO DAS POESIAS INFANTIS

Como é que é? É isso mesmo que eu ouvi?
Poesia infantil no mundo não existe mais?!
Como, se ontem mesmo eu escrevi?
Modestamente, ficou lindo demais!

A fada Arco-Íris pegou então o papel
Para ler um poema infantil que escrevera
Qual não fora surpresa, meu pai do céu!
A poesia simplesmente desaparecera.

Por Rhiannon! Juro que neste papel havia um poema meu!
Em relação a outros poemas não sei, mas o infantis tenho certeza.
Não sei quem é o maquiavélico que realizaria tal proeza.

Fada Arco-Íris, juro que não sei como isso aconteceu
Nem tão pouco quem está praticando mal e por qual razão;
Daí aumenta o meu desespero, pois não consigo resolver a questão.

CAPÍTULO TRÊS - ACHEI QUEM ESTAVA PROCURANDO

Antes de vir parar aqui consultei um sacerdote.
Ele me afirmou que só conseguirei resolver esse rolo
Quando encontrar aquele que é protegido pelo deus Thot
E ao mesmo tempo também pelo deus Febo/ Apolo.

Já rodei o mundo todo, desconfio que ele nem exista. Tudo em vão.
Fiz tudo o que estava ao meu alcance. Como não possuo grande magia
A saída é voltar à Pratinha e, infelizmente, me conformar com essa situação.
De agora em diante o mundo é seco, insensível, sem nenhuma gota de poesia.

O motivo de existir uma fada é uma razão bem distinta.
Cada uma tem sua função. Sem a mesma, essa será extinta.
Moral da estória: sem poesia infantil morrerei definitivamente.

Fada do Poema Infantil, aqui no Portal vive o ser que você está procurando.
Ele não é arrogante. Está sempre disposto a ajudar quem está precisando.
O nome dele é Grilo Falante. È um criatura, você vera, muito inteligente.

CAPÍTULO QUATRO - MAIS UM POEMA QUE SUMIU

Fada Arco-Íris, não sei como lhe agradecer tamanha atenção.
Você deu à minha vida um novo alento. Desculpa-me a pressa.
Podemos visitar o tal Grilo Falante agora mesmo? Sim ou não?
Claro que sim! Ele mora aqui pertinho, amiga. Vamos nessa.

Fada Arco-Íris, que devo a honra de tal ilustre visita?!
Trago-lhe uma missão, mas antes vou lhe apresentar a fada responsável pelas poesias infantis.
Grilinho, é por causa dela que estou aqui. Prazer. Você é uma fada muito bonita.
Muito obrigada. Agora lhe pergunto: Fada do Poema Infantil, o que quer de mim? Diz!

Grilo Falante, os poemas infantis desapareceram. Não ficou uma se quer!
Se você fizer agora uma poesia infantil, assim que terminá-la, sumirá imediatamente.
Consultei um oráculo. O sacerdote de lá me disse que você poderá para mim resolver.

Para comprovar a veracidade do fato, o Grilo Falante escreve um poema infantil.
Na hora que ele foi pôr sua assinatura, a folha fica em branco. O texto some completamente.
Por Febo/Apolo! É como se eu não tivesse escrito nada! O poema que fiz sumiu!

CAPÍTULO CINCO - O ORÁCULO DE DELFOS

Fada do Poema Infantil, conte-me tudo que aconteceu. Seja bem detalhista.
Problemas com poesia têm haver com dois seres: o deus da poesia Apolo ou com as musas.
Estão sumindo apenas poemas infantis. Só sei isso. O que você me contou não me deu pista...
As desesperanças não abateram a Fada. Mesmo sem pistas o Grilo irá ajudá-la, sem recusas.

Sem pistas. Encontrá-las-emos no Oráculo de Delfos no mínimo uma, com certeza.
Venha conosco, Fada Arco-Íris! Rezarei para deu Apolo/Febo. Fadas, seguem meu exemplo.
As fadas não conheciam o poder da oração. Assim que a termina, elas têm a seguinte surpresa:
Estão em Delfos, com o Grilo, diante das Pitonisas (sacerdotisa do Apolo), dentro do templo.

As fadas gostaram do método usado. Escondendo leite! Fica falando que não tem magia...
Grilo Falante interrompe a insinuação da Fada Arco-Íris. Não tenho. É apenas uma concessão
Feita a mim pelo deus Apolo/Febo. É assim que eu tenho acesso ao mundo da Mitologia.

Uma Pitonisa se apresenta a eles e vai logo dizendo: encontrarão a resposta do problema...
As fadas e o Grilo falante ficam com os olhos e ouvidos prestando em tudo bastante atenção
Quando tirar da frase criada por vocês formulada a linda palavra poesia ou a sinônima poema.

CAPÍTULO SEIS - DESVENDANDO O ENIGMA


Voltemos para o Portal dos Sonhos e magia! O começo da missão está nesse enigma bendito!
Temos que pensar na frase que falamos, tirar a palavra poema e assim teremos a solução...
Desapareceu a poesia infantil do mundo e que eu, Fada do Poema Infantil, tenho dito.
Se tirarmos, Fada do Poema Infantil, a palavra poesia de sua frase o que teremos então?

Desapareceu o infantil do mundo. Está esquisito, fadas, ainda o repetidíssimo enunciado.
Grilinho, de acordo com meus conhecimentos, a palavra infantil é derivada da palavra infante
Que significa criança, certo? Exato, Fada Arco-Íris, disse o Grilo Falante, muito bem lembrado.
Se trocarmos o adjetivo infantil pelo substantivo infante o que encontraremos... um instante...

Desapareceu o infante do mundo. Por Apolo/Febo! Uma criança no mundo está desaparecida!
Isso quer dizer que essa criança é o pivô do desaparecimento do mundo da poesia infantil.
Quem é essa criança? Pertence ao mundo real ou o mágico? Quem a raptou? Alguém viu?

Por que alguém se interessaria no desaparecimento dessa criança? Onde ela está escondida?
Que relação existe entre essa criança e a poesia infantil? Alguém sabe pode me responder?
Tendo não como resposta, só há um jeito: continuar pensando para resposta a gente obter.

CAPÍTULO SETE - CASUL, O MENINO POETA

Qualquer pessoa que escreve gosta de mostrar o seu texto para alguém.
Faz-se isso pra certificar a qualidade seu texto produzido e acabar com insegurança do escritor.
Com certeza a mesma coisa acontece, se a criança for escritora, com ela também.
Em que ocasião ou lugar onde uma pessoa pode certificar que o seu texto tem valor?

Saraus, aulas de literatura ou professor da tal matéria e concursos de poesia.
Grilo Falante, na cidade de onde vim, Pratinha, houve um concurso literário
De caráter nacional. Um menino, Casul , de lá mesmo(sem marmelada) venceu na categoria
Infantil. Apesar de ser de lá, entre os concorrentes, o poema dele foi o mais extraordinário.

Será que Casul tem algo haver com essa estória? Ele me pareceu ser uma criança normal.
Amiguinhos, vamos à minha terra, cidade de Pratinha, verificar tudo isso pessoalmente.
Casul escreve super bem, qualquer tipo de texto. Quando crescer será um escritor sensacional.

Quem afirma isso não sou eu e sim quem já leu um texto qualquer desse garoto genial.
Dizem que ele é um garoto prodígio e que tudo que ele escreve toca a alma da gente.
Vamos, Fada Arco-Íris e Grilo Falante, agora mesmo conhecer a minha linda cidade natal.

CAPÍTULO OITO - POR QUE LEVARAM O MEU MENINO?

Chegamos. Se os meus ouvidos não me enganam estou ouvindo um choro muito sentido.
Todos nós estamos ouvindo, Fada do Poema Infantil, parece que é choro doído de mulher.
Isso mesmo, Grilo Falante, Dona Apolônia pode estar lamentando o sumiço do filho querido.
Vamos lá, Fada do poema infantil, vamos! Talvez nós encontraremos lá uma pista qualquer.

Buaaá! Poderosos deuses! Que vocês querem com o meu menino, meu queridíssimo filho!
Ele é somente uma boa criança! Buaaá! Nunca praticou mal algum! Ele é cheio de candura!
Dona Apolônia disse outras coisas mais, contudo voltava ao buaaá, seu novo estribilho.
Por que levaram o meu filho, Casul! O menino é incapaz de fazer mal a qualquer criatura!

Depois de enxugar os olhos milhões de vezes, Dona Apolônia começa ouvir uma pequena voz...
Dona Apolônia, diga-nos quais foram os deuses que sequestraram sua bondosa criança...
Controla-se, Dona Apolônia! Conte-nos tudo com precisão! Pedimos, senhora: junta-se a nós!

Precisamos de sua ajuda. A senhora da nossa. Queremos ajudá-la. Aceite então esta proposta?
Se unirmos, poderemos encontrar as poesias infantis e o seu filho. É a nossa única esperança.
Dona Apolônia sai procurando desesperadamente o autor da voz para lhe dar a tal resposta.

CAPÍTULO OITO - POR QUE LEVARAM O MEU MENINO?

Chegamos. Se os meus ouvidos não me enganam estou ouvindo um choro muito sentido.
Todos nós estamos ouvindo, Fada do Poema Infantil, parece que é choro doído de mulher.
Isso mesmo, Grilo Falante, Dona Apolônia pode estar lamentando o sumiço do filho querido.
Vamos lá, Fada do poema infantil, vamos! Talvez nós encontraremos lá uma pista qualquer.

Buaaá! Poderosos deuses! Que vocês querem com o meu menino, meu queridíssimo filho!
Ele é somente uma boa criança! Buaaá! Nunca praticou mal algum! Ele é cheio de candura!
Dona Apolônia disse outras coisas mais, contudo voltava ao buaaá, seu novo estribilho.
Por que levaram o meu filho, Casul! O menino é incapaz de fazer mal a qualquer criatura!

Depois de enxugar os olhos milhões de vezes, Dona Apolônia começa ouvir uma pequena voz...
Dona Apolônia, diga-nos quais foram os deuses que sequestraram sua bondosa criança...
Controla-se, Dona Apolônia! Conte-nos tudo com precisão! Pedimos, senhora: junta-se a nós!

Precisamos de sua ajuda. A senhora da nossa. Queremos ajudá-la. Aceite então esta proposta?
Se unirmos, poderemos encontrar as poesias infantis e o seu filho. É a nossa única esperança.
Dona Apolônia sai procurando desesperadamente o autor da voz para lhe dar a tal resposta.

CAPÍTULO NOVE - O SOFRIMENTO DA DONA APOLÔNIA

E mais essa agora! Além de perder meu filho, estou perdendo também a minha sanidade! Estou mesmo maluca! Estou vendo fadas e quem puxa conversa comigo é um grilo falante!
Poderosos deuses! Apareçam! Devolvam-me meu filho! O que querem com ele de verdade!
Não importo se o preço a apagar para ter o meu Casul seja ficar uma doida varrida constante!

Dona Apolônia, a senhora não está ficando maluca. Permita-me a nossa apresentação.
Sou Fada Arco-Íris. Este é o Grilo Falante. Somos do mundo mágico Portal dos Sonhos e Magia.
A outra fada é a Fada do Poema Infantil. Ela é daqui mesmo. Temos que cumprir uma missão.
Sumiram todas as poesias infantis do mundo, Dona Apolônia! Quem imaginar poderia...

Dona Apolônia toca os visitantes de sua casa ainda em prantos. Sou mesma uma mãe infeliz!
Vocês não estão preocupados com o meu filho que sumiu e com o sumiço das poesias infantis.
Insensíveis! Também pudera! Não são humanos! Pra que preocupar conosco, meros mortais!

Saiam! Deixam-me em paz! Tenham compaixão de mim! Não aumentem meu o sofrimento!
Dona Apolônia, está havendo um mal entendido!Fadas-madrinhas devem a todo o momento
Ajudar aqueles, mortais ou não, que são subjugados aos mais pungentes ais.

CAPÍTULO DEZ - DESCOBRIMOS QUEM É O INIMIGO

Estamos aqui por causa de uma pista, por mero acaso; se os adultos acreditassem na gente...
Temos duas tarefas agora a cumprir: devolver a criança à mãe e as poesias infantis à literatura.
Dona Apolônia, sua crença é que os deuses levaram o seu filho. A senhora sabe o por quê?!
Grilo, estávamos aqui em casa, eu e Casul, quando apareceu do nada uma tenebrosa criatura.

Tenebrosa criatura... deuses... só pode ser uma divindade: o deus do inferno, Hades/Plutão.
Não! Hades não! Gritou a mãe com todas as forças dos pulmões, entregando-se ao desespero.
Acalma-se, Dona Apolônia! Sabemos quem é nosso algoz. Só pra morte é que não tem solução.
Fada do Poema Infantil, não dê pitaco em algo que não conhece! Não cometa este exagero.

Desculpe-me, Grilo Falante! Minha intenção era confortá-la. Foi sem querer o impropério...
Fada do Poema Infantil, saiba que o mundo dos mortos é do Hades/Plutão o lar, seu império.
Na minha opinião, Hades/Plutão é o deus mais poderoso existente na mitologia grego-romana.

Para ter uma ideia, ninguém entra ou sai do inferno sem permissão dele, nem o deus supremo Zeus/Júpiter. Já me sentia desconfortável, com tudo que você disse, a situação agora temo.
Não se desespere, Fada do Poema Infantil! Encontraremos para o caso uma saída bem bacana.

CAPÍTULO ONZE - A CONSAGRADA DE APOLO/FEBO

O que o deus Hades/Plutão vai querer com uma criança que sabe escrever poema?
Outra coisa, se as poesias estão sumindo é porque as musas estão boicotando todo processo.
Grilinho, sugiro voltarmos ao oráculo de Delfos em busca de nova pista e resolver o problema.
Fada Arco-Íris, não precisa! Creio que as respostas às indagações estão aqui e teremos sucesso.

Você é muito enigmático, Grilinho! Confesso-lhe que não estou entendendo mais nada!
Aguarde... Dona Apolônia, a senhora é a chave para obtermos uma resposta satisfatória.
O nome da senhora, Apolônia, significa: aquela mulher que é pelo Apolo/Febo consagrada.
Portanto, eu aposto que está enrustida na senhora, alguma coisa da ciência divinatória.

Grilo Falante, se possuo algum dom das ciências ocultas, desconheço até o momento presente.
Vamos tentar. Eu quero mesmo é que o meu filhinho tenha mais rápido possível a salvação.
Estou pronta! Tudo que você disser farei com exatidão para acertarmos logo de primeira.

É assim que se fala! Em breve comunicaremos com o seu filho que gosta de poesia.
Muito bem! Quero que a senhora concentre muito forte no Casul. Vamos usar a telepatia...
Dona Apolônia acata ao pé da letra as instruções do Grilo. Ela se entrega por inteira.

CAPÍTULO DOZE - TELEPATIA

Angústia e alegria dominam a mãe. Meu filho, onde você está? Está tudo bem com você?
Sim. Você não vai acreditar! Tô no inferno. Quem me trouxe para cá foi o deus Hades/Plutão.
Ele me disse que nenhum mal vai me acontecer. Hades/Plutão pediu pra não ficar com deprê.
Ele falou que não trouxe um adulto, pois o adulto se borraria de medo em viver tal situação,

Mesmo com todas as garantias e segurança que Hades pode dar. Adulto crê na sua cabeça,
Nas fantasias. Hades quer que faça um poema à esposa dele de nome difícil, que não guardei.
Casul, você não é adulto e nem tão pouco namorou! Como você irá realizar uma tarefa dessa?
Não sei, mamãe. Só depois que eu lhe entregar o poema prontinho é que do inferno sairei.

Mãe, não se preocupe comigo. Estou bem. Saio daqui quando Hades tiver o poema pronto.
Já era para eu ter escrito a poesia, mamãe, mas o problema maior eu nem lhe conto.
Não sei qual o motivo, mas não estou conseguindo escrever. Estou sem inspiração.

Mãe, estou ficando muito cansado. Tudo bem, meu filho. Vamos encerrar a nossa conversa.
A telepatia é encerrada. A mãe volta aos prantos de novo. Por deuses, que sina mais perversa!
Casul tá no inferno. Hades quer uma poesia à esposa dele. Pra Casul sair de lá esta é condição.

CAPÍTULO TREZE - O INFERNO DA MITOLOGIA GRECO-ROMANA

Meu filho deve estar vendo coisas terríveis por lá!Coitado! Tão novo para encarar essa barra!
Dona Apolônia, Pros grego, inferno é um mundo subterrâneo para onde vamos após a morte.
Dividido em quatro partes, a primeira é o ÉREBO, submundo vizinho a terra. Lá a alma esbarra
Num julgamento que ela terá após a morte. Será julgada com precisão, jamais por sorte.

A alma, quando vivente, sendo má, será levada ao INFERNO DOS MAUS a expiar sua maldade.
No INFERNO DOS MAUS, existe todo tipo de sofrimento, de flagelo, para uma purificação total.
A alma, sendo boa vivente, parará em CAMPOS ELÍSEOS,um paraíso, lugar de eterna felicidade.
Durante telepatia, seu filho não demonstrou medo e estar bem. Creio que ele está nesse local.

A última é o TÁRTARO, região onde deuses inimigos, gigantes, titãs, vencidos e aprisionados.
Poderia falar mais coisas, mas quero reforçar: para o inferno vão os espíritos desencarnados
E de lá o deus tenebroso tem o pleno controle. Para sair de lá, só se Hades/Plutão der aval.

Se o seu filho Casul não tivesse lá nos CAMPOS ELÍSEOS, nessa altura do campeonato,
Estaria apavorado, implorando para sair de lá. Não conseguiria esconder jamais tal fato.
Fique tranquila, Dona Apolônia! Creio que seu filho está tendo lá um tratamento legal.

CAPÍTULO QUATORZE - ABATIMENTO

Obrigada, Grilo, abrandou minha aflição que só passará quando estiver em casa com meu filho.
Eu sei, Dona Apolônia, só quero conscientizá-la que Casul está bem, apesar de ser prisioneiro.
Temos que criar um plano para resgatar o menino e a poesia. Assim a vida volta ao seu trilho.
Grilo , tendo Hades/Plutão adversário como vamos resolver este caso de modo derradeiro?
Você me disse uma vez que a Perséfone, esposa de Hades, é a mesma coisa que Rhiannon.
Só que Rhiannon pertence a mitologia Céltica e o Perséfone a mitologia Greco-romana.
Então, Grilinho, acabo de ter um plano que acredito, modestamente, que seja bom.
Tenho fácil acesso a Fada Rhianonn, peço -a para interceder por nós e livrar o guri. Bacana?!

O plano seu só peca numa coisa. Os deuses não gostam de interferência nos seus atos.
Principalmente não sendo nós deuses. Sem a poesia desejada, Hades virá com maltratos
Sobre nós para descarregar toda sua ira sobre agente, até que a raiva dele suma de vez.

Conviver com as fadas, o Grilo Falante, fazer pela primeira (quiçá única vez) a telepatia;
Consultar pessoalmente o Oráculo de Delfos, saber como é o inferno... tudo encantador seria,
Se Casul não fosse raptado pelo Hades/Plutão e obrigado a fazer um poema que nunca fez.

CAPÍTULO QUINZE - SÓ A POESIA PODE SALVAR A PRÓPRIA POESIA

Dona Apolônia, a senhora nos disse que seu filho não está escrevendo por falta de inspiração.
Exato, Grilo Falante! Próprio Casul me disse. Se falta inspiração ao seu filho, não é por acaso.
As musas estão boicotando gênero lírico. O que escrever, ao assiná-lo, sofrerá desintegração.
Na mitologia greco- romana há uma região habitada por musas e poetas: MONTE PARNASO.

A região é bucólica e administrada pelo deus Apolo/Febo. Vamos lá de novo através da oração.
Dona Apolônia, como a senhora é consagrada a Apolo/Febo pode me ajudar nessa também.
Lá no Monte Parnaso, nossos heróis encontram as musas, colocando-as a par de toda situação.
Sou a musa da poesia lírica. Meu nome é Erato. Grilo Falante, tenho uma ideia, vê se convém.

Dou-lhe a inspiração para escrever o poema. Você dará um jeito do texto chegar ao menino.
Erato, já temos o meio. Será através da telepatia que o poema chegará ao seu real destino.
Usamos o método uma vez e deu certo. A mãe da criança também é uma pessoa consagrada.

Lembre-se: terá só essa chance. Como Apolo tem apreço por você, faço-lhe essa concessão.
Muitíssimo obrigado, Erato. Não irei decepcioná-la e resolverei de vez esta situação.
Eu sei, Grilo Falante. Apolo/Febo o elogiou e disse que você é uma criaturinha danada.

CAPÍTULO DEZESSEIS - CONCRETIZANDO O POEMA

Que maravilha! O poema está surgindo naturalmente. Em nada no texto me intrometo.
Sem fazer se quer um esforço mental, os versos pulam da pena à folha em branco. Quem diria!
Formando não um poema desse qualquer por aí e sim uma poesia cujo nome é um soneto;
Texto que na opinião dos entendidos em literatura é considerado a mais nobre da poesia.

Pronto! O poema está pronto! Releio o texto para ver se precisa, quem sabe, de um retoque.
Que nada! A poesia está perfeita. Para ser sincero, o poema ficou maravilhoso, divino!
Dona Apolônia, a senhora consegue fazer telepatia sozinha, ou quer que eu lhe dê um toque?
Ainda estou insegura. Ajuda-me! Claro que sim, o importante é o poema chegar até o menino.

Casul, meu querido filho, por acaso você já escreveu o poema que Hades/Plutão lhe pediu?
Confesso que cheguei fazer um. Não gostei dele, mas na hora que fui assinar o poema sumiu.
Mãe, vejo que estou condenado a ficar aqui eternamente. Tenho medo de Hades me castigar.

Filho, não se desespere! Seja forte! Sua mãe não o abandonou. Não haverá nenhum castigo.
Calma! Arranje algo para escrever, pois lhe ditarei um poema. Redija-o do jeito que lhe digo.
Com toda certeza ele não sumirá. Ele tem a autorização da musa da poesia. Posso começar?

CAPÍTULO DEZESSETE - O POEMA SOLICITADO

AMOR INFERNAL

Perséfone, mesmo sendo eu este ser fechado
E tê-la trazida aqui pro inferno sequestrada,
Desejo que você me veja como seu amado
Assim como eu a vejo: minha doce amada.

A seus pés estão meu reino, súditos, o mundo
Transformei-a em rainha, aceito os desejos seus
O amor que lhe tenho é em mim tão profundo
Ajo às vezes como ser humano e não como deus.

Não consigo mudar, mesmo que queira o meu jeito
Não posso em nome do amor violar minha natureza
Saiba que nutro por você amor, lealdade, carinho, respeito.

O poema que você está lendo não fora escrito por mim
Desejaria sim tê-lo escrito para você com toda certeza.
Quem o fez soube expressar tudo que sinto por você enfim.

(CASUL)

CAPÍTULO DEZOITO - APROVADO POR HADES

Garoto,escreveu muito bem! O poema não é meloso, sentimentalóide, muito figurativo...
Com apenas oito anos você é capaz deste porte. Rápido, sincero, simples e enxuto.
Pela poesia só posso concluir que seja agraciado pelo deus Apolo. Você é muito vivo!
Não é medroso, intrometido, arredio. Você é confiante, esperto, honesto e resoluto.

Você comeu alguma coisa aqui no inferno?Não senhor, deus Hades! Não comi nada!
Porque se você tivesse comido qualquer coisa, você não poderia mais sair daqui.
Não tinha como comer! Estava preocupado com o texto e minha mãe comigo preocupada!
Pensando em minha mãe de cabeça quente e no texto para escrever que nem água eu bebi.

Casul, você é um menino inteligente! Será um ótimo poeta quando se tornar adulto.
O que prometo, cumpro. Você está livre. Pode voltar à sua vida e para sua família.
Assim que me encontra e ver que nada aconteceu comigo, minha mãe lhe prestará um culto

Tamanha será alegria que ela ficará. Dona Apolônia também agradecerá a todos de coração.
Mamãe vai me abraçar, beijar e dizer em lagrimas de felicidade. Você voltou, que maravilha!
Na verdade vou querer jantar, lanchar, tudo ao mesmo tempo, pois tô com uma fome de leão.

CAPÍTULO DEZENOVE - DE VOLTA À NORMALIDADE

As poesias infantis estão de volta aos livros, revistas, cadernos, blocos e jornais;
Até a penúltima poesia que como teste o Grilo falante escrevera, voltou a existir.
A Fada do Poema Infantil está muito revigorada e bastante feliz, feliz até demais!
A mãe ao ter seu filho de volta, correu ao templo de Hades e Apolo à sua promessa cumprir.

Grilo Falante, agora eu entendo a admiração e confiança que deus Apolo/Febo lhe dedica.
Sendo sincera, juro que no momento que o vi, fiquei decepcionada. Perdi no oráculo a crença. Digo-lhe, quebrei a cara. Você é sábio, inteligente. Assim, Apolo um zelo especial lhe dedica.
Voltarei a Pratinha com sensação de ter sonhado, embora a realidade essa aventura pertença.

Muito obrigada, meus novos amigos! Apareçam lá em Pratinha! Ela é acolhedora e pequena.
De nada, Fada do Poema Infantil! Levá-la ao Monte Parnaso foi conduzi-la ao paraíso
Quando você estava lá, deu para perceber o brilho dos seus olhos e um indescritível sorriso.

Exato! Foi mesma coisa que levar uma criança à Disneylândia, um adulto ganhar na mega sena.
Quanta as musas... é a mesma coisa de um humano ver um artista de cinema e/ou televisão...
Viu? Não me enganei. Vamos embora Fada Arco-Íris. Tudo voltou ao normal a partir de então.

O FILHO DA POETISA

MAIS UMA DA MADRASTA DA BRANCA DE NEVE

CAPÍTULO UM - A VERDADE

Espelho, espelho meu!
Existe mais do que eu
Uma pessoa tão bela?

Lamento informá-la, alteza!
Há uma moça cuja beleza
Encanta qualquer um que a vê-la.

Quem é essa talzinha, espelho falastrão?!
Fale rápido! Se não vou ter um treco!
Controla-se, rainha!Cuidado com o coração!
Ela se chama Marcella e o seu pai tem o apelido de Neco.

Outra mortal, suponho! Maçã envenenada...
Rainha, a juventude de hoje adora chocolate...
Essa estória de fruta com veneno está surrada;
Agora um bombonzinho com veneno... delicioso abate.

CAPÍTULO II - FALHOU O PLANO

Alteza, amanhã essa Marcella faz aniversário.
Bela informação, espelho! Que extraordinário!
Irei à festa dela. Como presente darei uma caixinha de bombom.

Comida e bebida, na festa, eram servidas à vontade.
Tirando a bruxa, o resto eram pessoas queridas de verdade
E que desejariam à aniversariante tudo de bom.

Maah, queridinha, esses chocolates são importados,
Quem me vendeu disse que são uma delicia.
A caixinha de bombom foi com outros presentes guardados.
Ninguém percebeu na bruxa ao entregar o presente um ar de malícia.

A festa acabou. A bruxa foi para casa ansiosa pela aguardada notícia.
Mãe, dê a caixinha de bombom para alguém. Não quero perder a forma.
Quem recebeu os bombons virou agora um enigmático caso de polícia,
Uma vez que num ingênuo cadáver o infeliz sem querer se transforma.

O FILHO DA POETISA

TERESINHA DE JESUS

Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão,
Por causa de uma casca de banana
Arremessada por um sem educação.

Acudida por dois bondosos cavaleiros
Que começaram a interrogação:
- Dói aqui Dona Teresinha?
- Educados rapazes, não!

Então dói aqui, Dona Teresinha?
Ai! Ai! Ai! Dói! Dói, sim!
O que fazer agora, moçoilos?
Como irei para casa assim?

Pediram calma à Dona Teresinha...
Qual não foi a surpresa ao olhar com cuidado,
O que eles viram? Você, leitor não adivinha?
O responsável por tudo aquilo, o culpado!

Um dos jovens ficou acudido Dona Terezinha
E o outro para não perder a ocasião
Foi lá atrás daquele que agira como porco
E não como um consciente cidadão.

Para justificar o seu imperdoável erro,
O lambão disse uma grande asneira,
Ele afirmara que jogou a casca no chão
Porque naquela rua não havia lixeira.

Os dois cavaleiros ficaram espantados...
Lixeira até que havia, só que não adiantava nada;
A mesma que naquela rua existia
Por vândalos fora estragada.

Está vendo aquela senhora
No chão, chorando e sentindo dor?
Pois é! Machucou escorregando na casca
Jogada no chão pelo senhor.

O atirador da casca fica muito arrependido.
Ao ver Dona Teresinha sofrendo, dela sente dó
Porque aquela elegante senhora
Parecia ser muito boazinha que só.

Fui eu quem jogou a casca, peço-lhe desculpas,
E para reparar o meu grande mal
Vou chamar um táxi
E levá-la para um hospital.

Qual é o nome da senhora?
Entre dores ela responde: - Teresinha.
Não se preocupe com as despesas
Afinal este acidente foi culpa minha.

Pensava consigo Teresinha de Jesus...
Ele também é cavalheiro e não maldoso
Ainda bem, meu Santo Pai!
Até que esse senhor era um senhor garboso.

Terezinha sai do consultório medicada
E o diagnóstico fora uma forte torção
Novamente o senhor a pede desculpas
E lhe faz uma pergunta de supetão

Não sei se o que estou sentindo pela senhora,
A senhora está sentindo por mim.
Estou apaixonada por você! Quer namorar comigo?
Com um terno beijo na boca, Teresinha demonstra o seu sim.

O FILHO DA POETISA

RECADINHO À FADA MADRINHA


Eu não me esqueci de você não,
Querida e saudosista fadinha,
Se a tenho aqui no meu coração
Como esquecê-la, Fada Madrinha?!

O fator tempo é o grande vilão e causador
do nosso desencontro no mundo virtual,
Mas continua eternamente e a todo vapor
O que sinto por você: um carinho fraternal.

Fada Madrinha, não fique triste comigo
Pois continuo sendo o seu zeloso amigo
Pretensão em acabar com a nossa amizade

Não tenho; para mim seria uma heresia -
Portanto troque a tristeza pela alegria
Com a certeza de que somos amigos de verdade!

O FILHO DA POETISA

A SEDE

Um viajante exausto parou numa das casas por instante
Para um copo -de- água tomar e sua enorme sede cessar.
Sai da casa uma senhora velha e uma criança pentelha
Ambas imundas, igualmente suas vestes vagabundas.

A senhora solícita demonstrava imundície explícita;
Assim também parecia o copo de água que trazia.
Recuso o copo que a visão fotografa, aceito a garrafa
Disse a ela pra não chatear, pois no gargalo iria tomar

A água que me dava e o meu corpo cansado solicitava.
A velha disse que podia sim, pois ela também fazia assim.
A senhora riu da coincidência, em mim bateu a impotência,

Pois a senhora tinha uma boca fedida e a dentição empretecida.
Mesmo sentindo nojo muito forte, não consegui mudar a sorte
Matar a sede é uma condição vital, portanto meu asco babau.

O FILHO DA POETISA

FLOR DE LIMÃO


Há no meu jardim uma Flor de Limão
Cujo aroma dessas flores é diferente,
sua fragrância é tudo de bom ao coração,
tem cheiro de uma amizade transparente.

Rego essa flor com toda minha atenção,
Pois no meu jardim ela é a mais atraente,
Deparo-me sempre com a seguinte situação:
No meu portão olhando a ela vejo gente.

Seus fiéis admiradores, assim como eu,
Agradecemos sempre a mãe natureza
Por essa flor encantadora que nos deu.

A Flor de Limão terá duração eterna
Disso vocês podem ter real certeza
Por sê-la vital a uma vida tão terna.

O FILHO DA POETISA

CONTATOS IMEDIATOS

Olhei pro céu senti horror
E qualquer um ficaria apavorado,
Não é todo dia que um disco-voador
Percorre o imenso céu estrelado.

O que eles estão fazendo aqui?
Vieram de qual parte do universo?
Confesso que tudo sobre os ets que li
Eu não tenho a verdade a qual alicerço.

Juro que vi um objeto voador não identificado
Não estava dormindo e sim muito bem acordado.
Não sou maluco, rapaz, tenho sim idoneidade!

Não foi um contato imediato de terceiro grau,
Apenas vi um disco-voador, nada mais. Menos mal
Se um et me levar à sua nave, jamais voltarei a ser normal.

O FILHO DA POETISA

SACI PERERÊ



Acusam-me de ser o filho do Tinhoso
E que faço um monte de diabruras;
Consideram-me um ser perigoso,
Terrível dentre outras criaturas.

Quem simplesmente em mim crê
Ao ver qualquer redemoinho
Sabem que eu, saci pererê,
Com meu pito tô a caminho.

Na verdade sou um pentelho
Que usa um gorro vermelho
Tenho apenas uma perna só

Sou um ser mágico florestal
Faço peraltice e não o mal,
Se bobear até um quiproquó.

O FILHO DA POETISA

FESTA SURPRESA DE ANIVERSÁRIO

Ninguém se lembrou de mim, estou chateada!
Até aquele que é cavalheiro, o Grilo Falante...
Ninguém deu parabéns aqui à Fada Melada,
Ignoraram que hoje sou uma aniversariante.

Não vou ter festa de aniversário! Nada!
Eu terei um aniversário desinteressante.
O jeito é ir para casa e ficar lá trancafiada
E torcer pro dia passar rápido o bastante

Para que essa dor não fique no meu coração.
Pensava que era amada por todos, que ilusão!
O jeito é chorar na cama que é um lugar quente.

Ao abrir a porta de casa para encarar minha tristeza
Escuto a voz do meu amigo Grilo Falante: surpresa!
As fadas e o Grilo cantando parabéns. Que comovente!

O FILHO DA POETISA

NOVA TRAQUINAGEM DA FADA MENINA

Uma Fada que fiquei sabendo mais tarde ser arteira
Jogou espontaneamente um monte de pó em mim,
Só depois que pó ao caiu causou-me muita coceira
É que percebi que não era pó de pirlimpimpim.

Agora desenfreadamente coçando sem parar fico,
Deixando a minha pele assim completamente ferida,
O maldito pozinho na verdade era o terrível pó de mico
Causando às minhas grandes unhas fome carcomida.

A fadinha não fez por maldade e sim por ser traquina
Porque a fadinha é criança, tem nome de Fada Menina;
Depois que ela viu meu sofrimento ficou com remorso.

Tocando na minha pele com sua varinha de condão
Os pruridos sumiram sem dar qualquer satisfação
E sem que eu fizesse enfim qualquer tipo de esforço.

O FILHO DA POETISA

SONETO GENETLÍACO À FADA DOS SONHOS

Hoje meus versos nascem risonhos,
Tornando bem onírica a nossa vida,
Tudo porque a Fada dos Sonhos
Completa mais um ano de vida.

os sonos jamais serão medonhos,
se à noite ao dormir somos assistida,
diante dela os pesadelos mais bisonhos
pegam as malas; estão sempre de partida.

Parabéns! Parabéns minha querida Fada!
Está em festa o Portal Dos Sonhos e Magia
Querendo compartilhar consigo tal alegria.

Vamos, Fada dos Sonhos, não perca nada
Que de melhor lhe trouxer esse especial dia
Para que ele se resuma nessa simples poesia.

O FILHO DA POETISA

O DEUS DO VENTO


Varria com obstinação o meu terreiro
Já havia juntado num cantinho o lixo
Um vento fresco, todavia desordeiro
Transformou-me num feroz bicho;

Pois esse vento espalhou por inteiro
O lixo no terreiro limpo com capricho.
Diante desta bagunça fiquei grosseiro
Palavrões terríveis fizeram seu nicho

Na minha boquinha que é nada santa.
Eolo ouve meu xingatório, se espanta:
Um mero mortal ofender sua criatura.

Humano mal agradecido! Grande boçal!
Para refrescá-lo enviarei um vendaval
E converter a sua insolência em agrura.

O FILHO DA POETISA

FADA DO DESMANCHE

Uma fada tocou-me com sua varinha de condão
Visto que lhe fizera alegremente um pedido
Qual foi a surpresa minha a partir de então
Ao perceber que a fada decepara o meu ouvido.

Ela pediu sem graça desculpas com toda educação...
Eu queria a orelha, estava resolutamente decidido,
Ao fazer o novo pedido novamente outra decepção
Pelo mesmo processo a fada me deixa sem outro ouvido.

Desesperei-me! Fiquei completamente transtornado!
Além de esquisito como vou usar o meu óculo escuro?
Não posso pedir nada a ela, se não serei desmontado
Aumentando ainda mais o meu ilógico apuro.

Pode parecer loucura, deixa-me repara o meu mal .
Deixei.Devolveu-me as orelhas.
Por segurança disse-lhe tchau.

O FILHO DA POETISA

O CANTO DAS CIGARRAS

Puxa vida! Isso não é canto! É uma barulheira só!
Quem será o responsável por tamanha algazarra?
Espere um pouco! Eu as conheço da casa da vovó!
Eu também o conheço, disse do bando uma cigarra.

Desculpe-me a sinceridade, mas da música tenham dó!
Espero que vocês tenham consciência que fazem farra
Com a voz e não cantam nada! Se usarem bem o gogó
Com uma boa técnica vocal e muita, mais muita garra,

Poderão aprender comigo, estou disposto a ajudá-las.
Em termos de teorias nós vamos aprender as escalas
Musicais e muito exercício respiratório e técnica vocal.

Uma vez que vocês tiverem afinadas, todos irão escutá-las
Se cantarem com alma as canções, muitos irão ovacioná-las
E crerão que estejam num paraíso ouvindo um coro angelical.

O FILHO DA POETISA

FESTA À ELFA DAS FLORES

Hoje simplesmente a mata está em festa,
Multicolorida, linda e com alegres cores,
A razão disto, o calendário nos atesta:
Hoje é “níver” da bela Elfa das Flores.

Como está encantadora a nossa floresta!
A mesa com guloseima de vários sabores,
De longe se ouve as canções de seresta,
Além das vozes aveludadas dos cantores.

De repente encerra-se todo “conversê”,
Inicia-se o tradicional Parabéns Pra Você
Acompanhado de fortes aplausos e gritaria.

A noite vai ser pequena pra tanta felicidade
A lua acompanhando tudo fica com vontade
De entrar naquele clima de saudável alegria.

O FILHO DA POETISA

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O ALGOZ


PARTE I

Seja sincero! Você já viu algum grilo grilado?
Observe muito bem! Olhe direito para mim!
Quer saber por que ando tanto preocupado?
Há um enorme louva-a-deus que está afim

De ter-me como papá num prato bem acebolado.
Esse monstruoso animal parece santinho sim!
Finge que reza por nós esse inseto dissimulado,
para que tornemos sua presa fácil outrossim.

Inocente, sei!... Acha que eu cairei no plano dele?!
Eu vou agora mesmo é salvar a minha verde pele,
Só que para isso preciso de um plano mirabolante...

Senhor louva-a-deus, tenho amigos para pedir arrego.
Vá embora! Deixa-me vivo! Se não um enorme morcego
Transformá-lo-á numa deliciosa comida nesse instante.

PARTE II

Por que o senhor me olha com um olhar desconfiado?
Acredita que eu estou mentindo? Não sou mentiroso!
Naquela árvore há meu amigo morcego esfomeado
Que imagino está lhe vendo como um prato saboroso.

Parece estar longe, né! Mas é pura ilusão de ótica!
Num piscar de olhos ele estará aqui lhe pegando,
Aí é tarde para perceber que a situação sua é caótica
E que eu não estava em nenhum momento blefando.

A firmeza do Grilo fez o algoz ver até o que não existia
O louva-a- deus crê nesse instante na terrível fantasia
Que o Grilo Falante depositara-lhe em sua mente.

Quer saber, seu Grilo, não pense que estou com medo,
Por lhe dar essa chance. Suma enquanto ainda é cedo!
E será devorado, caso apareça de novo à minha frente.

O FILHO DA POETISA

sábado, 13 de agosto de 2011

UM DENGO DA FADA ARCO-ÍRIS




PRESENTINHO DA ENCHANTED


PRESENTINHOS DA FADA SOL



PRESENTINHO DA FADA MÃOS DE LUZ


PRESENTES DE ANIVERSÁRIO

Quem lhe enviou esse presente foi o senhor Soluço?! Abra não!
Ouça o que lhe digo, amiga! Ele é uma pessoa muito perigosa!
Não sei se você sabe: esse elemento é na verdade Tião Gavião,
Aquele facínora vive perseguindo a jovem Penélope Charmosa.

Sou Penélope Lsteak, amigo, não a outra; portanto deixe de prosa!
Filho da poetisa, o presente é algo dado por alguém de coração.
Hoje é o meu aniversário... não existe data pra lá de maravilhosa!
Se ganhei os presentes por causa disso, abri-los e uma obrigação!

Tá bom! Peça ajuda para abrir os presentes aos tolos Irmãos Bacalhau.
Se tiver algo errado com o presente sofrerão a conseqüência. Que tal?
Acredito ser um exagero seu, contudo não me custa aceitar seu pedido.

Sem saber que era o presente que o seu chefe à Penélope havia dado
Os Irmãos Bacalhau o abrem. O pó de mico sobre eles é derramado.
Coitadinhos, de tanto coçar, cada um deles está o corpo todo ferido.

O FILHO DA POETISA

ANIVERSÁRIO DA FADA DO AMOR


Essa fragrância do amor no ar não vem da deusa Vênus/Afrodite
Nem tão pouco é oriundo do querido filho dela – Eros/ Cupido
A essência do amor que paira no ar, minha boa gente, acredite
A Fada do Amor colhe mais uma rosa no seu jardim da vida florido.

No Portal dos Sonhos e magia a lua ganhou a forma de coração
Os seres de lá falam com a entonação de quem declama um poema
As fadinhas voam de lá para cá com toda destreza e empolgação
Parecendo até peixes saltitantes e alegres em plena piracema.

A festa á Fada do Amor já foi organizada no Portal dos Sonhos e Magia
Estão todos elegantes, com sorriso no rosto e com presente comprado
Contam cada segundo para dar evasão ao sentimento de alegria.

A música “Parabéns pra você” todos sabem cantar de cor e salteado
Os demais números do evento foram bem ensaiados como deveria.
Fada do Amor, comece a contagem regressiva. Pronto. Tudo liberado.

O FILHO DA POETISA

ATIREI O PAU NO GATO

Bom dia! Sou um oficial de justiça e vim lhe entregar essa intimação.
O senhor está sendo intimado a comparecer diante de um juiz.
Posso saber do que estou sendo acusado? O que de errado fiz?
No papel oficial que eu lhe entreguei tem toda explicação.

Insisto! Quem será que judicialmente comigo se implica?
Juro que sou um cidadão honesto e não fiz nada demais.
O senhor está sendo acusado de maltratar animais.
Quem lhe acusa é uma senhora chamada Dona Chica.

Essa senhora afirma que você num gato arremessou um pau
Com violência, com a intenção de matar o pequeno animal.
Essa senhora ao chamar sua atenção, o senhor ensandeceu.

Dona Chica diz que o senhor ao vê-la super preocupada
ignora a indignação dela e diz que a mesma ficou admirada
com o berro , por ter sofrido a paulada, que o gato deu.

O FILHO DA POETISA


PIRULITO QUE BATE-BATE

Pirulito que bate-bate,
Pirulito que já bateu,
Entre as guloseimas
A fama dele cresceu.

A fama de ser violento,
de ser bem ignorante,
o pior é que o pirulito
acha isso edificante.

Atrás de um morro
tem outro morro
diz o dito popular...

Se ele pedir socorro
não terá socorro,
Ó dó! Vai se ferrar!

O FILHO DA POETISA




O GULOSO

Em festa está o Portal dos sonhos e Magia
O motivo é óbvio sim e por uma justa razão,
É que a nossa querida Fada Azul aniversaria...
Venham para a festa, mas com disposição!

Presente, se não comprou, deixe pra outro dia.
O importante e abraçá-la com amor no coração,
Entregar-se mesmo de corpo e alma à alegria,
Assim deixar bem festiva a confraternização.

Parabéns, Fada Azul, é uníssono a nossa voz,
Acompanhada de muito carinho e sinceridade
Que existe por você dentro de cada um de nós.

Deixemos de blá-blá-blá e vamos partir o bolo
Já cantamos os parabéns com forte tonicidade
Anda que a minha vontade não mais controlo.

O FILHO DA POETISA

O GRILO FALANTE E ESSE CACHORRINHO TOTÓ


Eu sou um grilinho um pouquinho bocó.
Um dia fiz amizade com o cachorrinho Totó.
Ele me ensinou a pular numa perna só,
porém outra coisa o cãozinho queria me ensinar...
Juro! Tentei! Tentei tanto até desanimar!

O ser canino queria me ensinar cachorrês;
só que não aprendi, nem quero tentar outra vez.
Com essa experiência acabei me dando mal.

Não entendi nada e não aprendi fazer au-au.
fez na minha cabecinha tanta confusão
que não sei como sair dessa situação.
Em vez de fazer cri-cri, quando vou falar...
ai, que enorme tristeza só de pensar!
Não sai cri-cri, o que seria normal,
agora, que horror, sai crau –crau-crau.

O FILHO DA POETISA

CANTIGA DE ANIVERSÁRIO À FADA MAHILA


O dia de hoje cintila
uma alegria cintilante,
pois a Fada Cigana Mahila
é a nossa aniversariante.

A felicidade então destila
um prazer contagiante ,
Pois a Fada Cigana Mahila
É a nossa aniversariante

Eu, Grilinho, já até entrei na fila
Pra dar um abraço na Fada Mahila,
A nossa querida aniversariante.

Nesse dia que a rejubila
Estava linda a Fada Mahila,
a nossa querida anviersariante

O FILHO DA POETISA

PRESENTINHO DA ENCHANTED



MISSÃO DO GRILO FALANTE

Vim alegre e saltitante
parar nessa boa região
eu sou o Grilo Falante
aguardo minha missão.

Aqui tem um infante
Cujo juízo existe não,
contudo nesse instante
só o Grilo é a solução.

O garoto é tão tolo
mete em cada rolo
de dar muita pena.

Grilo será seu miolo
O guri livrará do dolo
que a vida lhe acena.

O FILHO DA POETISA

A MUSA FADA MELL

Os pássaros cantam no céu
trazendo-nos muita alegria,
talvez porque a Fada Mel
faz aniversário neste dia.

Garanto sim que já é escarcéu
no Portal dos Sonhos e magia.
As fadinhas em pleno tropel
não cabem em tanta euforia.

Eu, seu amigo Grilo Falante,
isolo-me de toda barulheira,
pois sou visitado nesse instante

pela conhecidíssima inspiração;
que vê na Fada mel verdadeira
musa pr’ esse soneto em questão.

O FILHO DA POETISA

O SAPO NÃO LAVA O PÉ


O sapo não lava o pé,
não lava porque não quer,
coitadinha de sua mulher
Que tem que aturar dele o chulé.
Esse ridículo sapo mora na lagoa,
tem água abundante e numa boa
não lava seu pisante, pois porco ele é.

Tal sapo me mandou um recado,
dizendo que me daria uma baita explicação,
se não sei diferenciar sapo de porco é porque sou tapado
que minha inteligência, não existe não.
Ao ouvir tal asneira não me fiz de rogado,
afirmei ao sapo com muita educação,
a palavra porco foi usada por mim no sentido figurado
e significa simplesmente sem higiene, lambão.

O FILHO DA POETISA

SONETO INGLÊS À MARIA EDUARDA


Maria Eduarda, você haja que sou otário?
Erra-me quando me colocar na sua mira!
Hoje não é o dia do seu aniversário...
Pensa que não sei?! Hoje é o dia da mentira!

Pensa que vou cair no seu conto do vigário?
Sei que hoje a inverdade contra nós conspira,
Portanto, Maria Eduarda, ponha no seu diário
Que na estória de primeiro de abril o Grilo não caíra

Não é mentira, Grilo Falante, é a mais pura verdade!
Inclusive venho aqui para lhe convidar a ir à minha festa.
Está bom ! Vou mostrar a minha carteira de identidade
Só para você ver o quanto está fazendo papel de besta!

É ver verdade, amiga! Hoje você está ficando “veinha”!
Então vou lhe dar meus pêsames! Que hora será sua festinha?

O FILHO DA POETISA


BEIJINHOS DOCES DA AMIGA
MONDBJUUSS MÁGICOS DA FADA SOL

GRILO FALANTE EM RECUPERAÇÃO


O Grilinho está com a patinha direita operada,
por este chato motivo que ele anda sumido.
O inseto não vê a hora de voltar a sua jornada,
mas desrespeitar a recuperação não faz sentido.

Para que a patinha do Grilo Falante esteja sarada
definitivamente, o médico fala ao paciente decidido:
A sua patinha direita ficará um bom tempo imobilizada;
siga a risca tudo o que lhe disse e tudo ficará resolvido.

Adeus tendinite! Xô!Mal sabe que tenho um plano
Para evitar que você venha me causar de novo tal dano.
Vou estudar um instrumento que eu considero mágico.

Para aprender tocá-lo exercitarei muito os meus dedos
Que a ite não fará dos meus tendões seus brinquedos.
Vou estudar violão, não o popular e sim clássico.

O FILHO DA POETISA

ALTA TENSÃO

A encantadora Fada Azul fez uma séria e arriscada cirurgia,
contudo o preocupado Grilo nenhuma notícia médica recebia
De sua querida Fada, a quem - como amiga - esse inseto ama.
Sorrateiramente entra no quarto e com um salto atinge a cama.

Para não ser pego em flagrante e mal tratado como invasor
o Grilo Falante se esconde espertamente debaixo do cobertor.
A enfermeira ao entrar no quarto viu surpresa que o lençol pulava
em cima do coração da fada. A solícita vidente ao ver aquilo acreditava

de verdade que sua paciente apresentava um forte quadro de taquicardia.
Deixar a Fada Azul morrer à míngua, a profissão de enfermeira não consentia,
então a mulher sai atabalhoada a procura de um bendito médico pelo corredor.

De uma hora pra outra o Grilo Falante vai parar chamuscado, porém vivo, no chão;
Ele não esperava em hipótese alguma receber uma forte carga em alta tensão
Oriunda de um esquisito objeto bem manuseado pelo médico: um desfibrilador.

O FILHO DA POETISA

CONFISSÕES DE UMA BRUXA

Para padrão humano sou um ser felizmente muito feio.
Tenho um nariz bem comprido com uma berruga no meio;
os meus cabelos, qualquer escova aceita o desafio de penteá-los
e será digna de uma de uma medalha aquela que conseguir desembaraçá-los.
Há meio século que não escovo os meus escassos dentes
para meu mau hálito halitose é elogio, pois ele merece outros nomes bem feios e diferentes.

Minha pele é mais enrugada do que a pele de um elefante
e a minha figura é de uma pessoa muito horripilante.
Meu chapéu é preto e tem a forma de um cone;
meus seios e bumbum são flácidos, mas não coloco silicone
Porque o meu conceito de beleza é simplesmente a feiúra,
qualquer coisa que não seja isso é sim excesso de frescura!
Meu vestido, sem um corte perfeito, é uma negra mortalha
E minha voz é tão melodiosa como a de uma cantante gralha.
Minhas unhas são cumpridas e os dedos longos;
Como os cientistas experimento as minhas bruxarias em camundongos.

Meu livro preferido é o de São Cipriano de Capa Preta
Meu mestre é aquele que é temido por todos, o capeta.
Uma vassoura mágica de palha é o meu confortável transporte
e a minha felicidade é disseminar para todo mundo a má sorte.
Meu caldeirão é enorme e pelo fogo das lenhas empretecido;
minhas magias negras causam à humanidade terror e alarido.

Tenho comigo os seguintes inimigos terríveis e mortais:
Os cristãos,por motivos óbvios, e o Grilo Falante; segundo os meus anais.
Essa pequena criatura destruiu a minha amiga, a Madrasta da Branca de Neve,
além de derrotar a feiticeira e bruxa Circe da mitologia grega. Como se atreve!
Num dia em que eu botar as minhas mãos nesse pequenino e insolente inseto
transformá-lo-ei numa deliciosa comida, consoante o meu livro de receita predileto.

O FILHO DA POETISA

SILOGISMO EM HAICAI


Sim, eu amo as fadinhas.
As fadinhas são mulheres,
Logo amo as mulheres.

O FILHO DA POETISA

PRESENTINHO DA FADA SOL



Quero desatar
Minha alma de menina
Dos laços do tempo
Quero colocar-me em sonhos
Cor de rosa

Vestido de renda da inocência
Pequenos botões do meu coração
Formam o buquê do meu querer
Alma pequenina, asas de menina.


(Elisa Cesar)

DESEJO EM HAICAI



Oh, querida fada!
Realize meu desejo:
ser feliz, mais nada!

O FILHO DA POETISA

SALVEM OS LOUCOS!


CAPÍTULO UM – CRISE DE IDENTIDADE

Grilinho! Grilinho! Todas às vezes que lhe encontro, ficam felizes os meus dias!
A minha dona, Graciela da Cunha, deixou um recado ao seu dono, O Filho da Poetisa.
Ela avisa que atualizou o blog dele postando as últimas por ele escritas em poesias.
Faça um favor para mim? Dê esse recado ao seu dono e assim meu tempo economiza.

Espere um pouco, amiga Fada Azul! Não estou entendendo completamente nada!
Que estória é esta de eu ter um dono, um amo, um senhor! Quem lhe disse tal asneira?
Você chamar alguém que você protege de dono aceito, porque você é uma fada;
quanto a mim, isso não tem nenhum sentido. Sou um livre inseto... quanta baboseira!

Eu já existia antes desse tal Filho da Poetisa nascer. Como ele pode ser o meu dono?
Há registro de minha existência no século dezenove na estorinha do Pinóquio e Gepeto.
Muitos pais contam essa estória aos seus filhos antes dos fedelhos pegarem no sono.

Correto! Agora o poeta e escritor O Filho da Poetisa nem meio século de vida tem.
Resumindo: quem lhe disse que esse cara é meu dono é meu dono, errou por completo.
Eu, Grilinho, sou independente. Tenho minha vida própria. O Filho da Poetisa também.

CAPÍTULO DOIS – FADA AZUL APAIXONADA

Fada Azul, não há como acreditar que O Filho da Poetisa e eu somos uma pessoa só.
Por falar em não ter cabimento de dois seres ser um só, carrego comigo um segredo.
Queria confidenciá-lo a alguém, mas acredito que se contar, de mim possam sentir dó.
Então fico quietinha, calada no meu canto. Não conto a ninguém por ter esse medo.

Ih, parece que o assunto agora é sério. Vamos lá! Fada Azul se abra agora comigo!
Vou ouvi-la atentamente, juro! Quem sabe eu, Grilo Falante, posso até lhe ajudar!
Vamos, minha amiga, desembuche! Fale para mim tudo que está sentindo ou pensando.
Estarei sempre ao seu lado, não importa a situação. Nunca fada Azul irei lhe abandonar.

Tá bom! Não ria de mim! Não considere, Grilo Falante, meu sagrado sentimento bobo.
Tô apaixonada, completamente apaixonada, muitíssima apaixonada, super apaixonada!
Estou perdidamente gamada no personagem Gérson da novela das nove da Rede Globo.

Fada Azul, você está maluca! Primeiramente disse que tenho dono, agora mais essa.
Desculpe-me dinda, mas o seu papo está me cheirando insanidade. Oh, coitada!
Terei que procurar um bom psiquiatra, caso você não tire esta ideia maluca da cabeça.

CAPÍTULO TRÊS – GRILO FALANTE CRÊ NA FADA AZUL

Ao ouvir as palavras duras do Grilo, Fada Azul chora e leva suas mãozinhas ao rosto.
Fada Azul, com carinho lhe peço: coloque a sua mente acima do seu puro coração.
Pare Grilo, não diga mais nada! Pensei que estava diante de um amigo. Que desgosto!
Se você, Grilo falante, tivesse apaixonada como eu, o amor seria mais for que a razão.

Esqueça tudo que lhe falei, Grilo. Se for possível, no mínimo, guarde o meu segredo.
Fique tranquila, Dinda! Desculpe-me se eu a ofendi! Apesar de tudo quero lhe ajudar.
Sendo verdade o que disse temos um problemão que não vamos resolvê-lo tão cedo.
Pensando na veracidade do seu amor , tenho dois suspeitos que tenho de interrogar.

Quem não está entendendo nada sou eu. É simples! Trago comigo o seguinte palpite:
Para que você esteja de uma hora pra outra apaixonada e por alguém assim tão esquisito
é sinal de que você esteja sobre encantamento do deus menino Eros ou a deusa Afrodite.

Perfume novo e gostoso, hein! Afrodite é mãe do menino Eros, ambos deuses do amor.
Última vez Eros uniu dois seres bem distintos: Fada Sol e Urso Panda. Amor bonito...
A questão é esta: Gérson tem dois amores (Diana e Felícia), além da tara no computador.

CAPÍTULO QUATRO – O PROTETOR GRILO FALANTE

Além daqueles três agravantes, o personagem Gérson nem se quer na realidade existe.
As fadas não foram criadas para casar porque à sua espécie não tem figura masculina;
logo, se vocês se apaixonarem deixam em caos a natureza das fadas que ainda persiste.
Nenhum ser tem poder para causar tal transtorno a alguém a não ser uma criatura divina.

Jamais você poderia ter tais pensamentos: de casar, de ter medo “de ficar para titia”.
As fadas existem para amparar os humanos, principalmente crianças vítimas de má sina.
Daí eu acreditar na interferência inconsequente de um deus pertencente à mitologia.
Voltar à normalidade sem ter atrito com o deus pivô de tudo é duro! Ninguém imagina!

Fada Azul, sendo seu amigo, afilhado, luto e lutarei com unhas e dentes à sua felicidade.
Enfrento até os deuses, mesmo sabendo que sempre estarei em cruel desvantagem.
Grilo Falante, quero que você saiba que o meu amor pelo Gérson é mesmo de verdade.

Fada Azul, em minha opinião você está entrando numa enrascada que não tem fim.
Não deixarei que isso aconteça! Penso, na verdade, que seria uma grande sacanagem
deixar passivamente que você vá incólume ao encontro de um destino tão ruim.

CAPÍTULO CINCO – EXERCENDO AS SUAS FUNÇÕES

Fada Azul,vá fazer o que a sua dona, Graciela da Cunha, lhe pediu de forma resoluta,
enquanto vou até o Olimpo conversar com os deuses e ver o que o destino nos reserva.
Antes de ir pra lá vou meditar muito para que o meu ser humildemente a razão escuta,
quiçá eu seja bem instruído ou receba ajuda da deusa de sabedoria Atenas ou Minerva.

Não posso chegar à morada dos deuses mitológicos com a cara e coragem apenas.
Se eu fizer isso serei uma presa fácil poderá, sem piedade nenhuma levar-me a extinção.
Tomara que as minhas preces sejam atentamente ouvidas pela sábia deusa grega Atenas.
Não estou indo pra lá por leviandade, mas salvar minha dinda de uma terrível situação.

O Filho da Poetisa está feliz porque o seu blog de poesia foi carinhosamente atualizado.
Fada Azul, depois de cumprir sua obrigação, voltou a suspirar pelo seu bizarro amado.
Eu, Grilo Falante, pus as minhas patinhas apreensivas a caminho do Monte Olimpo.

Espero encontrar no Olimpo a deusa Afrodite e o deus menino Eros, imediatamente;
Assim a minha angústia e o medo de enfrentar os deuses sairão logo da minha mente.
Só sairei de lá quando essa estória toda estiver realmente colocada num prato limpo.

CAPÍTULO SEIS – A PROTEÇÃO DOS DEUSES

Deusa Afrodite,lamento dizer que a senhora esqueceu de um detalhe muito importante.
Quando a feiticeira Circe me transformou num grilo eu era um inseto mudo e irracional.
Uma das sacerdotisas de Circe a me ver virando num bichinho muito insignificante
ficou com um dó de mim e gentilmente, resolveu, de coração, me ajudar afinal.

A tal sacerdotisa ficou sabendo através da Circe que Zeus me colocara num grande rolo.
Ela ficou do meu lado. Não há como um simples mortal dizer ao deus dos deuses NÃO!
A sacerdotisa entregou-me a uma conhecida dela, uma sacerdotisa do deus Febo/Apolo.
A segunda sacerdotisa a partir daquele momento ficou responsável pela minha proteção.

Tendo a certeza de que a esposa de Zeus, Hera/Juno, me daria um novo e perigoso bote
A pitonisa, sacerdotisa de Febo/ Apolo, levou o meu caso para o seu poderoso patrão.
Ao saber do meu caso, deus Febo/Apolo , encaminhou-me incontinenti ao deus Thoth.

Thoth é deus da morada dos mortos, deus da lua, da sabedoria e criador da escrita.
Esse deus pertence à mitologia egípcia. É poderoso e pertence ao grande panteão.
Ele me devolveu dons humanos: raciocínio, fala, escrita. Livrou-me da deusa maldita.

CAPITULO SETE– DITO E FEITO

Não se esquecendo de mim, a deusa Juno/Hera resolveu me fazer nova investida.
Retornou à ilha da feiticeira Circe par que a minha vida fosse por ela consumada.
Não encontrando nenhum mago que virou grilo, a esposa de Zeus ficou emputecida.
Por causa da minha fuga da ilha Ea, a feiticeira Circe foi severamente castigada.

A deusa Juno/Hera exigiu que eu lhe fosse entregue. Eu era o culpado de tudo aquilo.
Não vou admitir um novo fracasso! Quero o mais rápido possível aquele excomungado!
É lógico que alguém aqui nos traiu e acobertou a fuga daquele maldito Grilo!
Não sossegarei enquanto não colocar as minhas mãos naquele pobre coitado.

Sabendo da ameaça da deusa Juno/Hera e o ódio da Circe, a boa sacerdotisa se apavora.
Diante da feiticeira consegue se controlar, mas quando sozinha constantemente chora.
Assim que descobrirem que fora ela, coitada, será vítima da crueldade de seus algozes.

Sacerdotisa de Circe, sou Hermes, dos deuses mitológicos eu sou o deus mensageiro,
estou aqui a pedido do deus Apolo para tirá-la deste lugar de clima pesado primeiro,
antes que você seja descoberta pelas suas inimigas que são perigosas e ferozes.

CAPÍTULO OITO – A SACERDOTISA QUE VIROU FADA

Olha sacerdotisa, você terá que sair daqui sem deixar uma pista se quer na sua trilha.
Minha presença aqui não levanta suspeita. Com a minha visita, Circe está acostumada.
Sarcedotisa,vou transformá-la numa fada e você voará rapidamente cruzando toda ilha,
no final dela encontrará uma boa, verdadeira, simpaticíssima e maravilhosa fada.

Essa linda fada tem um sonoro nome. Nome bem sugestivo. Seu nome é Fada Sonson.
Ela a levará aonde habitam as fadas chamado de PORTAL DOS SONHOS E MAGIA.
Chegando ao Portal se apresente à deusa Perséfone que as fadas chamam de Rhiannon.
Lá você estará salva da feiticeira Circe e da deusa Hera e ficará com a sua paz em dia.

Muitíssimo obrigada, deus Hermes! Sinceramente, não sei como posso agradecê-lo!
Não me agradeça! Agradeça ao deus Apolo. Na verdade ele está atendendo um apelo
feito pelos seus dois amigos: um grilo que agora fala e uma bela pitonisa.

Vamos parar com a conversa e colocar o nosso plano em prática imediatamente.
Não tema! Tudo dará certo! O lugar para onde você vai tem um ótimo ambiente.
As fadas são seres do bem. Seu desejo de praticar somente o bem agora se realiza.

CAPÍTULO NOVE – PELO MENOS UMA PISTA

Deusa Afrodite, o flashback está bom, mas o que me traz aqui não é o passado,
imputo na senhora ou no seu filho o fato da Fada Azul amar um ser imaginário.
Você é insolente! Não é à-toa que constantemente por um deus está sendo castigado.
Uma coisa posso lhe afirmar: Não temos (eu e meu filho) nada com esse caso ordinário.

Não sei como Zeus e Apolo, principalmente, podem gostar de uma criatura tão atrevida!
Exijo que você me conte essa estória detalhadamente! Sou toda ouvidos! Desembucha!
Depois de ouvir a estória da Fada Azul com seu amor imaginário, a deusa fala decidida:
Sua amiga está louca ou enfeitiçada. Loucura é coisa de Baco; feitiço, obra de bruxo(a).

Afrodite, bruxo(a) ou feiticeiro(a)? Não entendi! Tanto faz grilo, são sinônimos.
Seja quem for está com um plano bem arquitetado por um ou mais seres anônimos.
Não sai por aí acusando ser sem prova concreta porque se não você vai se dar mal.

Desculpe por ter a língua maior que minha boca. Como faço para reparar o dano
que lhe causei? Quero que você vá atrás da verdade pra não cometer nenhum engano,
depois suma da minha frente! Deu sorte! Não o castigarei por estar num bom astral.

CAPÍTULO DEZ – INTERNAÇÃO

Vou correndo a todo vapor contar à Fada Azul tudo que a deusa Afrodite me falou.
Quem sabe a Fada Azul não me dará outra pista importante para resolver esse drama?
Ao chegar à casa da Fada Azul, o Grilo Falante um enorme susto o coitado tomou,
ela se encontrava em camisa de força, com dois enfermeiros para levá-la ao DIFAMA.

Fada Azul esperneava, gritava, chorava, xingava os enfermeiros com palavras duras.
Grilo Falante trancou a porta. Disse: ninguém sairá daqui sem me explicar tal disparate!
Grilo Falante, a sua amiga vai para o Departamento de Internação da FAdas MAlucas
ou seja, DIFAMA, a internação é assinada pelo psiquiatra famosíssimo Flávio Gikovate.

Impedindo-nos de levá-la, estará contra a lei e aí sua situação se complicará também.
Com tal ameaça, o Grilo viu que não havia como impedir que a Fada fosse internada.
Os enfermeiros levam Fada Azul. Grilo grita à amiga: será por pouco tempo, está bem?

Grilo Falante vasculha a casa da Fada Azul toda buscando um nome que possa ajudá-lo.
No quarto, Grilo vê um presente com o seu nome e que lhe seria dado pela amiga fada.
Grilo não conteve à sua curiosidade. Pegou o seu presente e resolveu experimentá-lo.

CAPÍTULO ONZE – A MENTORA

Doutor Gikovate, há dois malucos de pedra na ambulância. Um o senhor nos pediu
que o trouxesse, é a Fada Azul. O outro é o grande amigo das fadas, o Grilo Falante.
Fada Azul ,caminhem-na ao DIFAMA . O inseto, assim que olhá-lo, para o HOSTIL.
HOSpital de Tratamento de Insetos Loucos. Igual o DIFAMA. Disse o doutor radiante.

Senhor é quem sabe! Os enfermeiros vão embora. Uma porta fecha para outra abrir-se.
Que maravilha, meu querido! Meu plano está dando certo. Léo, isto é sensacional!
Pois é! Matamos dois coelhos com uma cajadada só. Pegamos os dois, feiticeira Circe!
É tudo que eu quero. Pelo nosso acordo, se tudo der certo, você não será mais animal.

Pode ficar tranquilo, querido! Cumpro a minha palavra. Você será sempre humano,
mas ainda não terminou; estamos em pleno vapor na execução do meu bom plano.
Assim que ele for totalmente cumprido, libertá-lo-ei para sempre e bom retorno ao lar.

Que você vai com a Fada Azul e o Grilo? Vai entregá-los para a deusa Juno/Hera?
Vou não!Não darei esse saboroso gostinho de vingança àquela deusa megera!
Destruirei lentamente os dois, assim o sabor doce da vingança irei experimentar.

CAPÍTULO DOZE – AS LOUCURAS

Doutor Gikovate tranquilamente recebeu a comissão das fadinhas com toda sua atenção.
O diagnóstico que tenho de seus amigos não é nada bom. Eles estão no auge da loucura.
Meu medo é que com o tratamento que temos aqui eles não consigam a recuperação;
caso isso venha acontecer, a saída será eles saírem do Portal para conseguirem a cura.

As fadas ficam assustadas com o que ouviram. Sentiram uma enorme vontade de chorar.
Doutor Gikovate ocultou algumas coisas para que as fadinhas não sofressem ainda mais.
Seguraram choro. Ficaram com ouvidos atentos às palavras que o médico venha falar.
A loucura da fada Azul é de estar muito apaixonada por um ser de ficção. Demais?

O caso do Grilo é complicado igual da Fada Azul. Ele crê ser um animal doméstico,
cujo o dono é um humano chamado O FILHO DA POETISA, um ser muito maléfico;
capaz de submeter o Grilo Falante às mais cruéis torturas que possam existir no mundo.

Esqueci de lhes dizer que o amado da Fada Azul chama-se Gérson, da novela Passione.
Ele tem uma tara por alguns sites que fazem com que o computador ele não o abandone.
O desvio sexual dele o impede de ter com o ser amado um romance bem mais profundo.

CAPÍTULO TREZE – DECISÕES MÉDICAS

Diante de tais fatos não tive alternativa do que internar os dois para um tratamento.
Doutor Gikovate, o senhor também é um ator e na novela Passione está presente...
Não sou ator, represento a mim mesmo. O autor da novela, no meu entendimento,
incumbiu-me de mostrar o lado psíquico do personagem e que diacho tara era aquela.

Não sou um ser fictício, Fada Sol, e sim real. Aliás, escrevi vários livros de psiquiatria.
Digo-lhes, fadinhas, que vocês estão diante de uma autoridade nesse assunto como tal.
Afirmo com pesar que o quadro clínico dos dois seja gravíssimo. Insisto, eu gostaria
de lhe dar uma boa notícia.Não há como. Contei-lhes tudo conforme a ética profissional.

O Grilo está internado no hospital psiquiátrico próprio dos insetos de nome HOSTIL.
Fada Azul está internada no hospital psiquiátrico próprio às fadas chamado DIFAMA.
Posso lhes garantir que estão sendo bem tratados. Sei, é triste ver quem a gente ama

vivendo numa situação dessa. Mantenham a esperança. Conheço muita gente que saiu
dos hospitais psiquiátricos. Só que não foi assim como vocês pensando, da noite pro dia.
Vai levar certo tempo pra eles recuperarem. Tenham paciência, seres de toda magia.

CAPÍTULO CATORZE - LÁ NO DIFAMA

Tanto o DIFAMA quanto HOSTIL eram manicômios pequenos, cercados de vegetação.
Era um local limpo, de paredes pintadas com cores alegres e um piso antiderrapante.
Quanto aos funcionários, havia duas faxineiras e uma enfermeira sempre com um cão;
lá no HOSTIL a enfermeira também era sempre acompanhada de um gato elegante.

Os outros serviços para o bom funcionamento dos dois hospícios eram terceirizados.
Os dois hospitais psiquiátricos eram semelhantes em tudo sim, menos na clientela.
Uma coisa que agradava aos visitantes é que os internos estavam sempre perfumados.
Não havia muitos loucos ali. Eram raros os seres que viviam numa situação daquela.

A comissão das fadas visitou a Fada Azul primeiro. Encontrou-a na sua loucura feliz.
Ficava falando sozinha: meu amado Gérson, sabe como meu amor por você demonstro?
Tapo meus ouvidos ou ignoro tudo de ruim a seu respeito que por ventura alguém diz.

Quem fala mal não concorda que eu seja o seu grande amor e sim a Felícia ou a Diana.
Então para separar a gente inventam muitas calúnias, dizem que você é um monstro.
Não consigo entender como alguém num amor tão bonito quanto nosso agir tão sacana!

CAPÍTULO QUINZE – FADA AZUL BIRUTA

Fadinha Azul, minha querida, está nos reconhecendo? Claro que sim, Fada do Amor!
Vocês são fadas como eu! A única diferença é que sou uma fada muito bem educada.
Estou com visita, Gérson, meu amor, em minha casa e não o cumprimentam nem nada.
Peço a você desculpas em nome delas, viu meu amado, não a levem mal, por favor!

Fada Azul, que perfume é esse que você está usando? Gostou, amiga?! Gérson me deu!
Olha, você vai me desculpar, mas ele está me causando irritação; creio que seja alergia.
Fique preocupada não, Fada Sonson, depois passa. Comigo a mesma coisa aconteceu.
Fadinhas, o Gérson vai embora. Levá-lo-ei até a porta. Volto. Poremos a fofoca em dia.

Coitada de você, Fada Azul! Quem fez essa maldade consigo? Você sabe? Me diga?!
Quero ajudá-la, tirá-la daqui, vê-la sadia novamente. Abra comigo minha amiga!
Dói-me a alma vê-la assim tão biruta. Vamos! Não me esconda nada! Conte-me tudo!

Não sei por que vocês estão preocupadas comigo? Estou feliz e de casamento marcado!
Aliás, quero vocês no meu casamento! Afirmo: todo mundo do Portal está convidado!
De repente a tristeza toma conta das fadas. Reina no local agora um forte silêncio mudo.

CAPÍTULO DEZESSEIS – NOVAS PISTAS

Grilo Falante, você está usando o mesmo perfume da Fada Azul? Pois ele me dá alergia.
Não sei! Sei apenas que é um presente da Fada Azul para mim. Achei-o no quarto dela.
Ela foi levada para o DIFAMA. Não deu tempo de me entregar o presente como queria.
Com violência levaram-na. Eu, idem a mando do meu dono, deixando-nos na esparrela.

Grilinho, não fique assustado! Vamos conversar com seu dono para podermos visitá-lo.
Gente, você não tem noção da crueldade dele. Pr’eu estar aqui, ele tem algo em mente.
As poesias que escreve servem para tirar dele toda bondade nesse cara existente. Falo
a vocês: meu dono é a reencarnação do capeta. Nunca vi tanta maldade numa só gente!

Sentimos que você está sendo sincero, mas ele não tem sobre nós poder ou autoridade.
Sei disso! Mesmo assim tome cuidado!Creio que meu dono e o doutor, com certeza,
são conhecidos porque até ontem não havia nada que confirmasse minha insanidade.

Antes de irmos embora, sabemos que você foi conversar com a deusa Vênus/Afrodite.
Fade de Luz, a deusa me disse que ela e o filho não têm nada haver com tal malvadeza.
O que ocorre com a Fada Azul, a culpa é do deus Baco ou uma forte feiticeira. Acredite.

APÍTULO DEZESSETE - OUTRA ASSEMBLEIA

Fadinhas, trazemos a vocês a triste notícia. Os nossos amigos estão sem saúde mental.
Os dois estão num manicômio. O do Grilo chama-se HOSTIL, da Fada Azul DIFAMA.
Os hospícios são administrados pelo doutor Gikovate, homem de nome internacional.
Entender de inseto tudo bem, os humanos o estuda; mas de fada... Fada melada reclama.

Fada Melada, deixa-me expor a realidade dos nossos amigo pra ver qual atitude tomar.
Está certo, Fada Sonson, continue. De acordo com o boletim médico a situação é esta:
Fada Azul está apaixonada por um personagem da novela das nove. É de lascar!
No DIFAMA crê que o Gérson – personagem - a visita e que vão se casar com festa.

Enquanto Fada Azul está feliz com seu amor fictício, o Grilo anda muito amedrontado.
Ele crê ter encontrado o seu dono e este o tortura das formas mais cruéis de se imaginar.
Disse ao Grilo que ao visitá-lo novamente O FILHO DA POETISA nos terá autorizado.

Fada Sonson, falarei agora? Fadinhas, médicos não acreditam em deus, crerão na gente?
Tem algo errado. Grilo é animal pode adoecer, fadas não. Esse caso não dá pra aceitar.
Psiquiatra entende a mente humana e não de insetos ou fadas. Acho que fui convincente.

CAPÍTULO DEZOITO – JUNTANDO AS PISTAS

Assembleia encerrada. A comissão fica para analisar tudo. Com ela fica a Fada Melada.
Fada Melada, que você disse faz sentido. Para Fada Azul estar assim ou é uma feitiçaria
ou demonstração de poder dum deus, porém um deus não usaria um humano pra nada...
Se fosse vontade de um deus ele simplesmente o seu forte poder numa criatura usaria.

Gikovate é médico e diretor das duas instituições distintas, além de tudo ser humano.
Ele me pediu pra crermos nele para o bem de nossos amigos. Senti aí uma de ameaça.
Segundo o Grilo, ele e a Fada Azul foram levados com violência. Se não me engano
um psiquiatra não usaria tal método. Grilo acha que o médico é o mentor dessa trapaça.

Estranho! Enfermeiras sempre na companhia de animais. HOSTIL gato e DIFAMA cão.
Os perfumes da mesma fragrância usados pela Fada Azul e o Grilo... Não deles o estilo.
Esquisito é o perfume não trazer a composição química no seu rótulo. Nunca vi aquilo!

O perfume não traz no seu rótulo como usá-lo, apenas o desenho de um enorme falcão.
Tendo bruxo(a) ,feiticeiro (a), com tais características na mitologia saberá nosso Grilo.
Sonson, disse Melada, visitaremos o Grilo amanhã e saberemos quem é a vilã ou vilão.

CAPÍTULO DEZENOVE – INIMIGO IDENTIFICADO

Comissão das fadas e a Fada Melada foram visitar o amigo Grilo Falante no HOSTIL.
Encontram Grilo Falante novamente encolhido num canto com olhar de quem chorou.
Estava chorando, meu amigo?! Já sei! O causador é o Filho da Poetisa, aquele imbecil!
Fada Sonson, ele me disse que se continuarem me visitando vai castigá-las; ameaçou.

Como Pode?! Conversamos pessoalmente com ele, Grilo. Pareceu-nos super-educado.
O Filho da Poetisa é assim mesmo. Aparenta-se gentil para nos pegar traiçoeiramente.
Que peste! Não esquente a cabeça! Vamos esquecer por hora esse ser endemoninhado.
Fique tranquilo, Grilo! Mais tarde faremos o feitiço virar contra o feiticeiro astutamente.

Grilo, existe no mundo mitológico um bruxo(a), feiticeiro(a) com essas características?
Rodeada de homens ou animais que a protegem, tem como símbolo uma ave de rapina,
usa líquidos destilados para encantamento? Mesmo não falando das qualidades físicas

sei sim! Na mitologia há uma feiticeira que de tão poderosa é tida como criatura divina!
Adorada por quem? Humanos? Sim, Fada Sonson! Eles temiam suas forças místicas.
Bingo! O perfume é o causador, Grilo Falante, de sua loucura. Feiticeira má e ladina!

CAPÍTULO VINTE – A DERROCADA DE CIRCE

Enfermeiros! Enfermeira! Ajudem-nos! O Grilo piorou! Está tendo sua crise de loucura!
Quando os dois homens foram prestar socorro, transformaram-se em estátuas humanas.
Enfermeiros! Enfermeira! Grilo está dizendo que o dono dele começará a sessão tortura!
Enfermeira ouve os berros das fadas. Vai atendê-las. Onde se enfiaram os dois bananas!

Fada Sonson dera jeito nos enfermeiros. Agora os gatos que acompanham a enfermeira.
Que delícia! Dois ratos! O mais gordo fica para mim e o outro pro meu companheiro
Os gatos deixam sua dona. Vão às caças. Os ratos ao verem os gatos fogem em carreira.
A enfermeira vai esbaforida ao quarto do Grilo. Antes dela entrar, respira primeiro.

Sr. Grilo,não tema! Nada lhe acontecerá. Eu e suas amigas fadas estaremos ao seu lado.
Enfermeira, não deixe O Filho da Poetisa judiar de mim! Ele vem me trazer desgosto!
Fada Sol, dê-me água! Estou com sede! Você não, Circe! Ao ter seu real nome citado

Bruxa Maroka aumentara e diluíra a poção de Circe na água em grande quantidade.
A poção faz efeito rápido. Circe, mesmo acordada, começa a ter um horrível pesadelo.
A alucinação faz com que a algoz da feiticeira Circe a submeta todo tipo de crueldade.

CAPÍTULO VINTE E UM - DADO OS PERDÕES

Num átimo os hospícios começam desaparecer. Os gatos e os cachorros viram gente.
As fadas tiram enrijecimento dos enfermeiros com os mesmos voltando à normalidade.
Pingos agora estão nos is. Os comportamentos humanos foram entendidos plenamente.
Não há o que ser perdoado. Os humanos, mesmo assim, eram gratos pela tal liberdade.

Fada Azul livre, da loucura, não lembrava nada, mas queria saber dos acontecimentos.
Fadas De Luz e Melada não perdem tempo e contam tudo à Fada Azul tintim por tintim.
Grilo Falante está muito feliz. Tudo acabou bem. Agora ele possui só bons sentimentos.
Ele aguarda o retorno das fadas Sonson e Do Amor. A estória ainda não chegou ao fim.

Nada está resolvido. É pura aparência. A trégua existe porque o momento é oportuno.
Grilo falante põe a rezar. Faz uma oferenda e convoca a presença da deusa Hera/ Juno.
Ela aparece imediatamente com toda empáfia, rosto fechado e com o olhar encolerizado.

Esposa de Zeus! Jamais quis lhe trair, porque eu amo, apesar de todos os defeitos meus.
Perdoa-me e responda com sinceridade: que mortal ousa ou pode falar não para Zeus?
A raiva de Hera/ Juno vira ternura. Ó meu filho, era só isso que eu queria. Tá perdoado!

O FILHO DA POETISA