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O ASTRO

O ASTRO

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APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

Não, não vou sair daqui...

Não, não vou sair daqui...

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

DESENCANTADO


Sonhei contigo e caí da cama,
Quase bati a cabeça no chão.
No sonho deixaras em chama
Meu inocente e bom coração

Havia ali uma pequena pira
com incensos e negra vela
acesa. Teu olhar tem na mira
um livro de magia nada bela.

Dizias as palavras sem nexos
Ao ler o citado livro macabro.
Meus olhos ficavam perplexos.

Após meu coração ser dissecado
um portal a outro mundo eu abro
onde cada príncipe foi desencantado.

O FILHO DA POETISA

domingo, 20 de janeiro de 2013

UMA PULGA NA BALANÇA


Uma pulga na balança
Deu um pulo foi à França.
Se pulasse na cama elástica
faria uma viagem fantástica;
Quiçá até fora do nosso planeta
onde domaria um belo cometa
e fazer um turismo pelo universo
contando tudo em prosa e verso.

Uma pulga na balança
deu um pulo e foi à França.
Se fosse num pula-pula
estaria dançando hula-hula
em qualquer canto do Havaí,
deixando-nos com inveja por aqui.

Uma pulga na balança
Deu um pulo e foi à França.
Olhando a minha cara de jacu
au revoir mes bijoux
disse-me num bom francês
apesar d’eu falar só em português.

O FILHO DA POETISA

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

ÓDIO MONSTRUOSO


Ao ter nessa noite um sonho terrível,
confesso que caí apavorado da cama,
pois havia nele um monstro terrível
que me Olha com um olhar em chama.

Você acertou com um cruel estilingue
uma pedra pontuda no meu bumbum,
nada mais é justo que agora eu vingue
transformando-o numa pasta de atum.

Vou pular sobre você com tanta vontade
que me arriscarei até dar uma rebolada
para humilhá-lo perante toda sociedade

Depois da vingança e tudo consumado
Eu não me importarei com mais nada
nem mesmo que você tenha acordado.

O FILHO DA POETISA