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O ASTRO

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APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

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Não, não vou sair daqui...

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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

FORTUITO





Joguei um beijo ao vento
Por um simples gracejo
E de repente eu me vejo
Vivendo um triste momento.

Vejam só que malfazejo !
Uma idosa com ar nojento,
Com rugas como ornamento
Segurava meu beijo sem pejo...

Pelo ósculo lhe digo obrigado,
Aceito-o como meu namorado.
Para minha felicidade audaz!

Meu jovem mancebo quem diria!
Uma bruxa feia em usar bruxaria
Tornar-se-ia amada por um belo rapaz.

O Filho da Poetisa

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