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O ASTRO

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APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

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Não, não vou sair daqui...

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O VELHO TERMINAL


É o último dia dele! Hoje ele não escapa!
Na hora em que o velho morrer, festejarei.
Não haverá violência. Se quer nenhum tapa.
Com a morte do velho, nenhum remorso terei.

Nada a queixar dele. Para mim ele foi muito bom.
Mas a vida é assim. Pra morrer basta estar vivo.
Não haverá lágrimas. Sua morte trará muito som,
muitos sorrisos, muitos abraços. É compreensivo...

Para quando chegar a hora, já tenho a vestimenta.
Roupa toda branquinha e a peça íntima amarela.
É uma simpatia que me fora ensinada pelo povo.

Passar hoje da meia-noite o velho não aquenta.
Isto é fato. Chegando a hora ,abra bem a goela
e solte com todos os pulmões: Feliz ano novo!

O FILHO DA POETISA

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