
O ASTRO

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APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

Não, não vou sair daqui...

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sábado, 13 de agosto de 2011
MISSÃO DO GRILO FALANTE
Vim alegre e saltitante
parar nessa boa região
eu sou o Grilo Falante
aguardo minha missão.
Aqui tem um infante
Cujo juízo existe não,
contudo nesse instante
só o Grilo é a solução.
O garoto é tão tolo
mete em cada rolo
de dar muita pena.
Grilo será seu miolo
O guri livrará do dolo
que a vida lhe acena.
O FILHO DA POETISA
parar nessa boa região
eu sou o Grilo Falante
aguardo minha missão.
Aqui tem um infante
Cujo juízo existe não,
contudo nesse instante
só o Grilo é a solução.
O garoto é tão tolo
mete em cada rolo
de dar muita pena.
Grilo será seu miolo
O guri livrará do dolo
que a vida lhe acena.
O FILHO DA POETISA
A MUSA FADA MELL
Os pássaros cantam no céu
trazendo-nos muita alegria,
talvez porque a Fada Mel
faz aniversário neste dia.
Garanto sim que já é escarcéu
no Portal dos Sonhos e magia.
As fadinhas em pleno tropel
não cabem em tanta euforia.
Eu, seu amigo Grilo Falante,
isolo-me de toda barulheira,
pois sou visitado nesse instante
pela conhecidíssima inspiração;
que vê na Fada mel verdadeira
musa pr’ esse soneto em questão.
O FILHO DA POETISA
trazendo-nos muita alegria,
talvez porque a Fada Mel
faz aniversário neste dia.
Garanto sim que já é escarcéu
no Portal dos Sonhos e magia.
As fadinhas em pleno tropel
não cabem em tanta euforia.
Eu, seu amigo Grilo Falante,
isolo-me de toda barulheira,
pois sou visitado nesse instante
pela conhecidíssima inspiração;
que vê na Fada mel verdadeira
musa pr’ esse soneto em questão.
O FILHO DA POETISA
O SAPO NÃO LAVA O PÉ
O sapo não lava o pé,
não lava porque não quer,
coitadinha de sua mulher
Que tem que aturar dele o chulé.
Esse ridículo sapo mora na lagoa,
tem água abundante e numa boa
não lava seu pisante, pois porco ele é.
Tal sapo me mandou um recado,
dizendo que me daria uma baita explicação,
se não sei diferenciar sapo de porco é porque sou tapado
que minha inteligência, não existe não.
Ao ouvir tal asneira não me fiz de rogado,
afirmei ao sapo com muita educação,
a palavra porco foi usada por mim no sentido figurado
e significa simplesmente sem higiene, lambão.
O FILHO DA POETISA
SONETO INGLÊS À MARIA EDUARDA
Maria Eduarda, você haja que sou otário?
Erra-me quando me colocar na sua mira!
Hoje não é o dia do seu aniversário...
Pensa que não sei?! Hoje é o dia da mentira!
Pensa que vou cair no seu conto do vigário?
Sei que hoje a inverdade contra nós conspira,
Portanto, Maria Eduarda, ponha no seu diário
Que na estória de primeiro de abril o Grilo não caíra
Não é mentira, Grilo Falante, é a mais pura verdade!
Inclusive venho aqui para lhe convidar a ir à minha festa.
Está bom ! Vou mostrar a minha carteira de identidade
Só para você ver o quanto está fazendo papel de besta!
É ver verdade, amiga! Hoje você está ficando “veinha”!
Então vou lhe dar meus pêsames! Que hora será sua festinha?
O FILHO DA POETISA
GRILO FALANTE EM RECUPERAÇÃO
O Grilinho está com a patinha direita operada,
por este chato motivo que ele anda sumido.
O inseto não vê a hora de voltar a sua jornada,
mas desrespeitar a recuperação não faz sentido.
Para que a patinha do Grilo Falante esteja sarada
definitivamente, o médico fala ao paciente decidido:
A sua patinha direita ficará um bom tempo imobilizada;
siga a risca tudo o que lhe disse e tudo ficará resolvido.
Adeus tendinite! Xô!Mal sabe que tenho um plano
Para evitar que você venha me causar de novo tal dano.
Vou estudar um instrumento que eu considero mágico.
Para aprender tocá-lo exercitarei muito os meus dedos
Que a ite não fará dos meus tendões seus brinquedos.
Vou estudar violão, não o popular e sim clássico.
O FILHO DA POETISA
ALTA TENSÃO
A encantadora Fada Azul fez uma séria e arriscada cirurgia,
contudo o preocupado Grilo nenhuma notícia médica recebia
De sua querida Fada, a quem - como amiga - esse inseto ama.
Sorrateiramente entra no quarto e com um salto atinge a cama.
Para não ser pego em flagrante e mal tratado como invasor
o Grilo Falante se esconde espertamente debaixo do cobertor.
A enfermeira ao entrar no quarto viu surpresa que o lençol pulava
em cima do coração da fada. A solícita vidente ao ver aquilo acreditava
de verdade que sua paciente apresentava um forte quadro de taquicardia.
Deixar a Fada Azul morrer à míngua, a profissão de enfermeira não consentia,
então a mulher sai atabalhoada a procura de um bendito médico pelo corredor.
De uma hora pra outra o Grilo Falante vai parar chamuscado, porém vivo, no chão;
Ele não esperava em hipótese alguma receber uma forte carga em alta tensão
Oriunda de um esquisito objeto bem manuseado pelo médico: um desfibrilador.
O FILHO DA POETISA
contudo o preocupado Grilo nenhuma notícia médica recebia
De sua querida Fada, a quem - como amiga - esse inseto ama.
Sorrateiramente entra no quarto e com um salto atinge a cama.
Para não ser pego em flagrante e mal tratado como invasor
o Grilo Falante se esconde espertamente debaixo do cobertor.
A enfermeira ao entrar no quarto viu surpresa que o lençol pulava
em cima do coração da fada. A solícita vidente ao ver aquilo acreditava
de verdade que sua paciente apresentava um forte quadro de taquicardia.
Deixar a Fada Azul morrer à míngua, a profissão de enfermeira não consentia,
então a mulher sai atabalhoada a procura de um bendito médico pelo corredor.
De uma hora pra outra o Grilo Falante vai parar chamuscado, porém vivo, no chão;
Ele não esperava em hipótese alguma receber uma forte carga em alta tensão
Oriunda de um esquisito objeto bem manuseado pelo médico: um desfibrilador.
O FILHO DA POETISA
CONFISSÕES DE UMA BRUXA

Tenho um nariz bem comprido com uma berruga no meio;
os meus cabelos, qualquer escova aceita o desafio de penteá-los
e será digna de uma de uma medalha aquela que conseguir desembaraçá-los.
Há meio século que não escovo os meus escassos dentes
para meu mau hálito halitose é elogio, pois ele merece outros nomes bem feios e diferentes.
Minha pele é mais enrugada do que a pele de um elefante
e a minha figura é de uma pessoa muito horripilante.
Meu chapéu é preto e tem a forma de um cone;
meus seios e bumbum são flácidos, mas não coloco silicone
Porque o meu conceito de beleza é simplesmente a feiúra,
qualquer coisa que não seja isso é sim excesso de frescura!
Meu vestido, sem um corte perfeito, é uma negra mortalha
E minha voz é tão melodiosa como a de uma cantante gralha.
Minhas unhas são cumpridas e os dedos longos;
Como os cientistas experimento as minhas bruxarias em camundongos.
Meu livro preferido é o de São Cipriano de Capa Preta
Meu mestre é aquele que é temido por todos, o capeta.
Uma vassoura mágica de palha é o meu confortável transporte
e a minha felicidade é disseminar para todo mundo a má sorte.
Meu caldeirão é enorme e pelo fogo das lenhas empretecido;
minhas magias negras causam à humanidade terror e alarido.
Tenho comigo os seguintes inimigos terríveis e mortais:
Os cristãos,por motivos óbvios, e o Grilo Falante; segundo os meus anais.
Essa pequena criatura destruiu a minha amiga, a Madrasta da Branca de Neve,
além de derrotar a feiticeira e bruxa Circe da mitologia grega. Como se atreve!
Num dia em que eu botar as minhas mãos nesse pequenino e insolente inseto
transformá-lo-ei numa deliciosa comida, consoante o meu livro de receita predileto.
O FILHO DA POETISA
SILOGISMO EM HAICAI
Sim, eu amo as fadinhas.
As fadinhas são mulheres,
Logo amo as mulheres.
O FILHO DA POETISA
PRESENTINHO DA FADA SOL
SALVEM OS LOUCOS!
CAPÍTULO UM – CRISE DE IDENTIDADE
Grilinho! Grilinho! Todas às vezes que lhe encontro, ficam felizes os meus dias!
A minha dona, Graciela da Cunha, deixou um recado ao seu dono, O Filho da Poetisa.
Ela avisa que atualizou o blog dele postando as últimas por ele escritas em poesias.
Faça um favor para mim? Dê esse recado ao seu dono e assim meu tempo economiza.
Espere um pouco, amiga Fada Azul! Não estou entendendo completamente nada!
Que estória é esta de eu ter um dono, um amo, um senhor! Quem lhe disse tal asneira?
Você chamar alguém que você protege de dono aceito, porque você é uma fada;
quanto a mim, isso não tem nenhum sentido. Sou um livre inseto... quanta baboseira!
Eu já existia antes desse tal Filho da Poetisa nascer. Como ele pode ser o meu dono?
Há registro de minha existência no século dezenove na estorinha do Pinóquio e Gepeto.
Muitos pais contam essa estória aos seus filhos antes dos fedelhos pegarem no sono.
Correto! Agora o poeta e escritor O Filho da Poetisa nem meio século de vida tem.
Resumindo: quem lhe disse que esse cara é meu dono é meu dono, errou por completo.
Eu, Grilinho, sou independente. Tenho minha vida própria. O Filho da Poetisa também.
CAPÍTULO DOIS – FADA AZUL APAIXONADA
Fada Azul, não há como acreditar que O Filho da Poetisa e eu somos uma pessoa só.
Por falar em não ter cabimento de dois seres ser um só, carrego comigo um segredo.
Queria confidenciá-lo a alguém, mas acredito que se contar, de mim possam sentir dó.
Então fico quietinha, calada no meu canto. Não conto a ninguém por ter esse medo.
Ih, parece que o assunto agora é sério. Vamos lá! Fada Azul se abra agora comigo!
Vou ouvi-la atentamente, juro! Quem sabe eu, Grilo Falante, posso até lhe ajudar!
Vamos, minha amiga, desembuche! Fale para mim tudo que está sentindo ou pensando.
Estarei sempre ao seu lado, não importa a situação. Nunca fada Azul irei lhe abandonar.
Tá bom! Não ria de mim! Não considere, Grilo Falante, meu sagrado sentimento bobo.
Tô apaixonada, completamente apaixonada, muitíssima apaixonada, super apaixonada!
Estou perdidamente gamada no personagem Gérson da novela das nove da Rede Globo.
Fada Azul, você está maluca! Primeiramente disse que tenho dono, agora mais essa.
Desculpe-me dinda, mas o seu papo está me cheirando insanidade. Oh, coitada!
Terei que procurar um bom psiquiatra, caso você não tire esta ideia maluca da cabeça.
CAPÍTULO TRÊS – GRILO FALANTE CRÊ NA FADA AZUL
Ao ouvir as palavras duras do Grilo, Fada Azul chora e leva suas mãozinhas ao rosto.
Fada Azul, com carinho lhe peço: coloque a sua mente acima do seu puro coração.
Pare Grilo, não diga mais nada! Pensei que estava diante de um amigo. Que desgosto!
Se você, Grilo falante, tivesse apaixonada como eu, o amor seria mais for que a razão.
Esqueça tudo que lhe falei, Grilo. Se for possível, no mínimo, guarde o meu segredo.
Fique tranquila, Dinda! Desculpe-me se eu a ofendi! Apesar de tudo quero lhe ajudar.
Sendo verdade o que disse temos um problemão que não vamos resolvê-lo tão cedo.
Pensando na veracidade do seu amor , tenho dois suspeitos que tenho de interrogar.
Quem não está entendendo nada sou eu. É simples! Trago comigo o seguinte palpite:
Para que você esteja de uma hora pra outra apaixonada e por alguém assim tão esquisito
é sinal de que você esteja sobre encantamento do deus menino Eros ou a deusa Afrodite.
Perfume novo e gostoso, hein! Afrodite é mãe do menino Eros, ambos deuses do amor.
Última vez Eros uniu dois seres bem distintos: Fada Sol e Urso Panda. Amor bonito...
A questão é esta: Gérson tem dois amores (Diana e Felícia), além da tara no computador.
CAPÍTULO QUATRO – O PROTETOR GRILO FALANTE
Além daqueles três agravantes, o personagem Gérson nem se quer na realidade existe.
As fadas não foram criadas para casar porque à sua espécie não tem figura masculina;
logo, se vocês se apaixonarem deixam em caos a natureza das fadas que ainda persiste.
Nenhum ser tem poder para causar tal transtorno a alguém a não ser uma criatura divina.
Jamais você poderia ter tais pensamentos: de casar, de ter medo “de ficar para titia”.
As fadas existem para amparar os humanos, principalmente crianças vítimas de má sina.
Daí eu acreditar na interferência inconsequente de um deus pertencente à mitologia.
Voltar à normalidade sem ter atrito com o deus pivô de tudo é duro! Ninguém imagina!
Fada Azul, sendo seu amigo, afilhado, luto e lutarei com unhas e dentes à sua felicidade.
Enfrento até os deuses, mesmo sabendo que sempre estarei em cruel desvantagem.
Grilo Falante, quero que você saiba que o meu amor pelo Gérson é mesmo de verdade.
Fada Azul, em minha opinião você está entrando numa enrascada que não tem fim.
Não deixarei que isso aconteça! Penso, na verdade, que seria uma grande sacanagem
deixar passivamente que você vá incólume ao encontro de um destino tão ruim.
CAPÍTULO CINCO – EXERCENDO AS SUAS FUNÇÕES
Fada Azul,vá fazer o que a sua dona, Graciela da Cunha, lhe pediu de forma resoluta,
enquanto vou até o Olimpo conversar com os deuses e ver o que o destino nos reserva.
Antes de ir pra lá vou meditar muito para que o meu ser humildemente a razão escuta,
quiçá eu seja bem instruído ou receba ajuda da deusa de sabedoria Atenas ou Minerva.
Não posso chegar à morada dos deuses mitológicos com a cara e coragem apenas.
Se eu fizer isso serei uma presa fácil poderá, sem piedade nenhuma levar-me a extinção.
Tomara que as minhas preces sejam atentamente ouvidas pela sábia deusa grega Atenas.
Não estou indo pra lá por leviandade, mas salvar minha dinda de uma terrível situação.
O Filho da Poetisa está feliz porque o seu blog de poesia foi carinhosamente atualizado.
Fada Azul, depois de cumprir sua obrigação, voltou a suspirar pelo seu bizarro amado.
Eu, Grilo Falante, pus as minhas patinhas apreensivas a caminho do Monte Olimpo.
Espero encontrar no Olimpo a deusa Afrodite e o deus menino Eros, imediatamente;
Assim a minha angústia e o medo de enfrentar os deuses sairão logo da minha mente.
Só sairei de lá quando essa estória toda estiver realmente colocada num prato limpo.
CAPÍTULO SEIS – A PROTEÇÃO DOS DEUSES
Deusa Afrodite,lamento dizer que a senhora esqueceu de um detalhe muito importante.
Quando a feiticeira Circe me transformou num grilo eu era um inseto mudo e irracional.
Uma das sacerdotisas de Circe a me ver virando num bichinho muito insignificante
ficou com um dó de mim e gentilmente, resolveu, de coração, me ajudar afinal.
A tal sacerdotisa ficou sabendo através da Circe que Zeus me colocara num grande rolo.
Ela ficou do meu lado. Não há como um simples mortal dizer ao deus dos deuses NÃO!
A sacerdotisa entregou-me a uma conhecida dela, uma sacerdotisa do deus Febo/Apolo.
A segunda sacerdotisa a partir daquele momento ficou responsável pela minha proteção.
Tendo a certeza de que a esposa de Zeus, Hera/Juno, me daria um novo e perigoso bote
A pitonisa, sacerdotisa de Febo/ Apolo, levou o meu caso para o seu poderoso patrão.
Ao saber do meu caso, deus Febo/Apolo , encaminhou-me incontinenti ao deus Thoth.
Thoth é deus da morada dos mortos, deus da lua, da sabedoria e criador da escrita.
Esse deus pertence à mitologia egípcia. É poderoso e pertence ao grande panteão.
Ele me devolveu dons humanos: raciocínio, fala, escrita. Livrou-me da deusa maldita.
CAPITULO SETE– DITO E FEITO
Não se esquecendo de mim, a deusa Juno/Hera resolveu me fazer nova investida.
Retornou à ilha da feiticeira Circe par que a minha vida fosse por ela consumada.
Não encontrando nenhum mago que virou grilo, a esposa de Zeus ficou emputecida.
Por causa da minha fuga da ilha Ea, a feiticeira Circe foi severamente castigada.
A deusa Juno/Hera exigiu que eu lhe fosse entregue. Eu era o culpado de tudo aquilo.
Não vou admitir um novo fracasso! Quero o mais rápido possível aquele excomungado!
É lógico que alguém aqui nos traiu e acobertou a fuga daquele maldito Grilo!
Não sossegarei enquanto não colocar as minhas mãos naquele pobre coitado.
Sabendo da ameaça da deusa Juno/Hera e o ódio da Circe, a boa sacerdotisa se apavora.
Diante da feiticeira consegue se controlar, mas quando sozinha constantemente chora.
Assim que descobrirem que fora ela, coitada, será vítima da crueldade de seus algozes.
Sacerdotisa de Circe, sou Hermes, dos deuses mitológicos eu sou o deus mensageiro,
estou aqui a pedido do deus Apolo para tirá-la deste lugar de clima pesado primeiro,
antes que você seja descoberta pelas suas inimigas que são perigosas e ferozes.
CAPÍTULO OITO – A SACERDOTISA QUE VIROU FADA
Olha sacerdotisa, você terá que sair daqui sem deixar uma pista se quer na sua trilha.
Minha presença aqui não levanta suspeita. Com a minha visita, Circe está acostumada.
Sarcedotisa,vou transformá-la numa fada e você voará rapidamente cruzando toda ilha,
no final dela encontrará uma boa, verdadeira, simpaticíssima e maravilhosa fada.
Essa linda fada tem um sonoro nome. Nome bem sugestivo. Seu nome é Fada Sonson.
Ela a levará aonde habitam as fadas chamado de PORTAL DOS SONHOS E MAGIA.
Chegando ao Portal se apresente à deusa Perséfone que as fadas chamam de Rhiannon.
Lá você estará salva da feiticeira Circe e da deusa Hera e ficará com a sua paz em dia.
Muitíssimo obrigada, deus Hermes! Sinceramente, não sei como posso agradecê-lo!
Não me agradeça! Agradeça ao deus Apolo. Na verdade ele está atendendo um apelo
feito pelos seus dois amigos: um grilo que agora fala e uma bela pitonisa.
Vamos parar com a conversa e colocar o nosso plano em prática imediatamente.
Não tema! Tudo dará certo! O lugar para onde você vai tem um ótimo ambiente.
As fadas são seres do bem. Seu desejo de praticar somente o bem agora se realiza.
CAPÍTULO NOVE – PELO MENOS UMA PISTA
Deusa Afrodite, o flashback está bom, mas o que me traz aqui não é o passado,
imputo na senhora ou no seu filho o fato da Fada Azul amar um ser imaginário.
Você é insolente! Não é à-toa que constantemente por um deus está sendo castigado.
Uma coisa posso lhe afirmar: Não temos (eu e meu filho) nada com esse caso ordinário.
Não sei como Zeus e Apolo, principalmente, podem gostar de uma criatura tão atrevida!
Exijo que você me conte essa estória detalhadamente! Sou toda ouvidos! Desembucha!
Depois de ouvir a estória da Fada Azul com seu amor imaginário, a deusa fala decidida:
Sua amiga está louca ou enfeitiçada. Loucura é coisa de Baco; feitiço, obra de bruxo(a).
Afrodite, bruxo(a) ou feiticeiro(a)? Não entendi! Tanto faz grilo, são sinônimos.
Seja quem for está com um plano bem arquitetado por um ou mais seres anônimos.
Não sai por aí acusando ser sem prova concreta porque se não você vai se dar mal.
Desculpe por ter a língua maior que minha boca. Como faço para reparar o dano
que lhe causei? Quero que você vá atrás da verdade pra não cometer nenhum engano,
depois suma da minha frente! Deu sorte! Não o castigarei por estar num bom astral.
CAPÍTULO DEZ – INTERNAÇÃO
Vou correndo a todo vapor contar à Fada Azul tudo que a deusa Afrodite me falou.
Quem sabe a Fada Azul não me dará outra pista importante para resolver esse drama?
Ao chegar à casa da Fada Azul, o Grilo Falante um enorme susto o coitado tomou,
ela se encontrava em camisa de força, com dois enfermeiros para levá-la ao DIFAMA.
Fada Azul esperneava, gritava, chorava, xingava os enfermeiros com palavras duras.
Grilo Falante trancou a porta. Disse: ninguém sairá daqui sem me explicar tal disparate!
Grilo Falante, a sua amiga vai para o Departamento de Internação da FAdas MAlucas
ou seja, DIFAMA, a internação é assinada pelo psiquiatra famosíssimo Flávio Gikovate.
Impedindo-nos de levá-la, estará contra a lei e aí sua situação se complicará também.
Com tal ameaça, o Grilo viu que não havia como impedir que a Fada fosse internada.
Os enfermeiros levam Fada Azul. Grilo grita à amiga: será por pouco tempo, está bem?
Grilo Falante vasculha a casa da Fada Azul toda buscando um nome que possa ajudá-lo.
No quarto, Grilo vê um presente com o seu nome e que lhe seria dado pela amiga fada.
Grilo não conteve à sua curiosidade. Pegou o seu presente e resolveu experimentá-lo.
CAPÍTULO ONZE – A MENTORA
Doutor Gikovate, há dois malucos de pedra na ambulância. Um o senhor nos pediu
que o trouxesse, é a Fada Azul. O outro é o grande amigo das fadas, o Grilo Falante.
Fada Azul ,caminhem-na ao DIFAMA . O inseto, assim que olhá-lo, para o HOSTIL.
HOSpital de Tratamento de Insetos Loucos. Igual o DIFAMA. Disse o doutor radiante.
Senhor é quem sabe! Os enfermeiros vão embora. Uma porta fecha para outra abrir-se.
Que maravilha, meu querido! Meu plano está dando certo. Léo, isto é sensacional!
Pois é! Matamos dois coelhos com uma cajadada só. Pegamos os dois, feiticeira Circe!
É tudo que eu quero. Pelo nosso acordo, se tudo der certo, você não será mais animal.
Pode ficar tranquilo, querido! Cumpro a minha palavra. Você será sempre humano,
mas ainda não terminou; estamos em pleno vapor na execução do meu bom plano.
Assim que ele for totalmente cumprido, libertá-lo-ei para sempre e bom retorno ao lar.
Que você vai com a Fada Azul e o Grilo? Vai entregá-los para a deusa Juno/Hera?
Vou não!Não darei esse saboroso gostinho de vingança àquela deusa megera!
Destruirei lentamente os dois, assim o sabor doce da vingança irei experimentar.
CAPÍTULO DOZE – AS LOUCURAS
Doutor Gikovate tranquilamente recebeu a comissão das fadinhas com toda sua atenção.
O diagnóstico que tenho de seus amigos não é nada bom. Eles estão no auge da loucura.
Meu medo é que com o tratamento que temos aqui eles não consigam a recuperação;
caso isso venha acontecer, a saída será eles saírem do Portal para conseguirem a cura.
As fadas ficam assustadas com o que ouviram. Sentiram uma enorme vontade de chorar.
Doutor Gikovate ocultou algumas coisas para que as fadinhas não sofressem ainda mais.
Seguraram choro. Ficaram com ouvidos atentos às palavras que o médico venha falar.
A loucura da fada Azul é de estar muito apaixonada por um ser de ficção. Demais?
O caso do Grilo é complicado igual da Fada Azul. Ele crê ser um animal doméstico,
cujo o dono é um humano chamado O FILHO DA POETISA, um ser muito maléfico;
capaz de submeter o Grilo Falante às mais cruéis torturas que possam existir no mundo.
Esqueci de lhes dizer que o amado da Fada Azul chama-se Gérson, da novela Passione.
Ele tem uma tara por alguns sites que fazem com que o computador ele não o abandone.
O desvio sexual dele o impede de ter com o ser amado um romance bem mais profundo.
CAPÍTULO TREZE – DECISÕES MÉDICAS
Diante de tais fatos não tive alternativa do que internar os dois para um tratamento.
Doutor Gikovate, o senhor também é um ator e na novela Passione está presente...
Não sou ator, represento a mim mesmo. O autor da novela, no meu entendimento,
incumbiu-me de mostrar o lado psíquico do personagem e que diacho tara era aquela.
Não sou um ser fictício, Fada Sol, e sim real. Aliás, escrevi vários livros de psiquiatria.
Digo-lhes, fadinhas, que vocês estão diante de uma autoridade nesse assunto como tal.
Afirmo com pesar que o quadro clínico dos dois seja gravíssimo. Insisto, eu gostaria
de lhe dar uma boa notícia.Não há como. Contei-lhes tudo conforme a ética profissional.
O Grilo está internado no hospital psiquiátrico próprio dos insetos de nome HOSTIL.
Fada Azul está internada no hospital psiquiátrico próprio às fadas chamado DIFAMA.
Posso lhes garantir que estão sendo bem tratados. Sei, é triste ver quem a gente ama
vivendo numa situação dessa. Mantenham a esperança. Conheço muita gente que saiu
dos hospitais psiquiátricos. Só que não foi assim como vocês pensando, da noite pro dia.
Vai levar certo tempo pra eles recuperarem. Tenham paciência, seres de toda magia.
CAPÍTULO CATORZE - LÁ NO DIFAMA
Tanto o DIFAMA quanto HOSTIL eram manicômios pequenos, cercados de vegetação.
Era um local limpo, de paredes pintadas com cores alegres e um piso antiderrapante.
Quanto aos funcionários, havia duas faxineiras e uma enfermeira sempre com um cão;
lá no HOSTIL a enfermeira também era sempre acompanhada de um gato elegante.
Os outros serviços para o bom funcionamento dos dois hospícios eram terceirizados.
Os dois hospitais psiquiátricos eram semelhantes em tudo sim, menos na clientela.
Uma coisa que agradava aos visitantes é que os internos estavam sempre perfumados.
Não havia muitos loucos ali. Eram raros os seres que viviam numa situação daquela.
A comissão das fadas visitou a Fada Azul primeiro. Encontrou-a na sua loucura feliz.
Ficava falando sozinha: meu amado Gérson, sabe como meu amor por você demonstro?
Tapo meus ouvidos ou ignoro tudo de ruim a seu respeito que por ventura alguém diz.
Quem fala mal não concorda que eu seja o seu grande amor e sim a Felícia ou a Diana.
Então para separar a gente inventam muitas calúnias, dizem que você é um monstro.
Não consigo entender como alguém num amor tão bonito quanto nosso agir tão sacana!
CAPÍTULO QUINZE – FADA AZUL BIRUTA
Fadinha Azul, minha querida, está nos reconhecendo? Claro que sim, Fada do Amor!
Vocês são fadas como eu! A única diferença é que sou uma fada muito bem educada.
Estou com visita, Gérson, meu amor, em minha casa e não o cumprimentam nem nada.
Peço a você desculpas em nome delas, viu meu amado, não a levem mal, por favor!
Fada Azul, que perfume é esse que você está usando? Gostou, amiga?! Gérson me deu!
Olha, você vai me desculpar, mas ele está me causando irritação; creio que seja alergia.
Fique preocupada não, Fada Sonson, depois passa. Comigo a mesma coisa aconteceu.
Fadinhas, o Gérson vai embora. Levá-lo-ei até a porta. Volto. Poremos a fofoca em dia.
Coitada de você, Fada Azul! Quem fez essa maldade consigo? Você sabe? Me diga?!
Quero ajudá-la, tirá-la daqui, vê-la sadia novamente. Abra comigo minha amiga!
Dói-me a alma vê-la assim tão biruta. Vamos! Não me esconda nada! Conte-me tudo!
Não sei por que vocês estão preocupadas comigo? Estou feliz e de casamento marcado!
Aliás, quero vocês no meu casamento! Afirmo: todo mundo do Portal está convidado!
De repente a tristeza toma conta das fadas. Reina no local agora um forte silêncio mudo.
CAPÍTULO DEZESSEIS – NOVAS PISTAS
Grilo Falante, você está usando o mesmo perfume da Fada Azul? Pois ele me dá alergia.
Não sei! Sei apenas que é um presente da Fada Azul para mim. Achei-o no quarto dela.
Ela foi levada para o DIFAMA. Não deu tempo de me entregar o presente como queria.
Com violência levaram-na. Eu, idem a mando do meu dono, deixando-nos na esparrela.
Grilinho, não fique assustado! Vamos conversar com seu dono para podermos visitá-lo.
Gente, você não tem noção da crueldade dele. Pr’eu estar aqui, ele tem algo em mente.
As poesias que escreve servem para tirar dele toda bondade nesse cara existente. Falo
a vocês: meu dono é a reencarnação do capeta. Nunca vi tanta maldade numa só gente!
Sentimos que você está sendo sincero, mas ele não tem sobre nós poder ou autoridade.
Sei disso! Mesmo assim tome cuidado!Creio que meu dono e o doutor, com certeza,
são conhecidos porque até ontem não havia nada que confirmasse minha insanidade.
Antes de irmos embora, sabemos que você foi conversar com a deusa Vênus/Afrodite.
Fade de Luz, a deusa me disse que ela e o filho não têm nada haver com tal malvadeza.
O que ocorre com a Fada Azul, a culpa é do deus Baco ou uma forte feiticeira. Acredite.
APÍTULO DEZESSETE - OUTRA ASSEMBLEIA
Fadinhas, trazemos a vocês a triste notícia. Os nossos amigos estão sem saúde mental.
Os dois estão num manicômio. O do Grilo chama-se HOSTIL, da Fada Azul DIFAMA.
Os hospícios são administrados pelo doutor Gikovate, homem de nome internacional.
Entender de inseto tudo bem, os humanos o estuda; mas de fada... Fada melada reclama.
Fada Melada, deixa-me expor a realidade dos nossos amigo pra ver qual atitude tomar.
Está certo, Fada Sonson, continue. De acordo com o boletim médico a situação é esta:
Fada Azul está apaixonada por um personagem da novela das nove. É de lascar!
No DIFAMA crê que o Gérson – personagem - a visita e que vão se casar com festa.
Enquanto Fada Azul está feliz com seu amor fictício, o Grilo anda muito amedrontado.
Ele crê ter encontrado o seu dono e este o tortura das formas mais cruéis de se imaginar.
Disse ao Grilo que ao visitá-lo novamente O FILHO DA POETISA nos terá autorizado.
Fada Sonson, falarei agora? Fadinhas, médicos não acreditam em deus, crerão na gente?
Tem algo errado. Grilo é animal pode adoecer, fadas não. Esse caso não dá pra aceitar.
Psiquiatra entende a mente humana e não de insetos ou fadas. Acho que fui convincente.
CAPÍTULO DEZOITO – JUNTANDO AS PISTAS
Assembleia encerrada. A comissão fica para analisar tudo. Com ela fica a Fada Melada.
Fada Melada, que você disse faz sentido. Para Fada Azul estar assim ou é uma feitiçaria
ou demonstração de poder dum deus, porém um deus não usaria um humano pra nada...
Se fosse vontade de um deus ele simplesmente o seu forte poder numa criatura usaria.
Gikovate é médico e diretor das duas instituições distintas, além de tudo ser humano.
Ele me pediu pra crermos nele para o bem de nossos amigos. Senti aí uma de ameaça.
Segundo o Grilo, ele e a Fada Azul foram levados com violência. Se não me engano
um psiquiatra não usaria tal método. Grilo acha que o médico é o mentor dessa trapaça.
Estranho! Enfermeiras sempre na companhia de animais. HOSTIL gato e DIFAMA cão.
Os perfumes da mesma fragrância usados pela Fada Azul e o Grilo... Não deles o estilo.
Esquisito é o perfume não trazer a composição química no seu rótulo. Nunca vi aquilo!
O perfume não traz no seu rótulo como usá-lo, apenas o desenho de um enorme falcão.
Tendo bruxo(a) ,feiticeiro (a), com tais características na mitologia saberá nosso Grilo.
Sonson, disse Melada, visitaremos o Grilo amanhã e saberemos quem é a vilã ou vilão.
CAPÍTULO DEZENOVE – INIMIGO IDENTIFICADO
Comissão das fadas e a Fada Melada foram visitar o amigo Grilo Falante no HOSTIL.
Encontram Grilo Falante novamente encolhido num canto com olhar de quem chorou.
Estava chorando, meu amigo?! Já sei! O causador é o Filho da Poetisa, aquele imbecil!
Fada Sonson, ele me disse que se continuarem me visitando vai castigá-las; ameaçou.
Como Pode?! Conversamos pessoalmente com ele, Grilo. Pareceu-nos super-educado.
O Filho da Poetisa é assim mesmo. Aparenta-se gentil para nos pegar traiçoeiramente.
Que peste! Não esquente a cabeça! Vamos esquecer por hora esse ser endemoninhado.
Fique tranquilo, Grilo! Mais tarde faremos o feitiço virar contra o feiticeiro astutamente.
Grilo, existe no mundo mitológico um bruxo(a), feiticeiro(a) com essas características?
Rodeada de homens ou animais que a protegem, tem como símbolo uma ave de rapina,
usa líquidos destilados para encantamento? Mesmo não falando das qualidades físicas
sei sim! Na mitologia há uma feiticeira que de tão poderosa é tida como criatura divina!
Adorada por quem? Humanos? Sim, Fada Sonson! Eles temiam suas forças místicas.
Bingo! O perfume é o causador, Grilo Falante, de sua loucura. Feiticeira má e ladina!
CAPÍTULO VINTE – A DERROCADA DE CIRCE
Enfermeiros! Enfermeira! Ajudem-nos! O Grilo piorou! Está tendo sua crise de loucura!
Quando os dois homens foram prestar socorro, transformaram-se em estátuas humanas.
Enfermeiros! Enfermeira! Grilo está dizendo que o dono dele começará a sessão tortura!
Enfermeira ouve os berros das fadas. Vai atendê-las. Onde se enfiaram os dois bananas!
Fada Sonson dera jeito nos enfermeiros. Agora os gatos que acompanham a enfermeira.
Que delícia! Dois ratos! O mais gordo fica para mim e o outro pro meu companheiro
Os gatos deixam sua dona. Vão às caças. Os ratos ao verem os gatos fogem em carreira.
A enfermeira vai esbaforida ao quarto do Grilo. Antes dela entrar, respira primeiro.
Sr. Grilo,não tema! Nada lhe acontecerá. Eu e suas amigas fadas estaremos ao seu lado.
Enfermeira, não deixe O Filho da Poetisa judiar de mim! Ele vem me trazer desgosto!
Fada Sol, dê-me água! Estou com sede! Você não, Circe! Ao ter seu real nome citado
Bruxa Maroka aumentara e diluíra a poção de Circe na água em grande quantidade.
A poção faz efeito rápido. Circe, mesmo acordada, começa a ter um horrível pesadelo.
A alucinação faz com que a algoz da feiticeira Circe a submeta todo tipo de crueldade.
CAPÍTULO VINTE E UM - DADO OS PERDÕES
Num átimo os hospícios começam desaparecer. Os gatos e os cachorros viram gente.
As fadas tiram enrijecimento dos enfermeiros com os mesmos voltando à normalidade.
Pingos agora estão nos is. Os comportamentos humanos foram entendidos plenamente.
Não há o que ser perdoado. Os humanos, mesmo assim, eram gratos pela tal liberdade.
Fada Azul livre, da loucura, não lembrava nada, mas queria saber dos acontecimentos.
Fadas De Luz e Melada não perdem tempo e contam tudo à Fada Azul tintim por tintim.
Grilo Falante está muito feliz. Tudo acabou bem. Agora ele possui só bons sentimentos.
Ele aguarda o retorno das fadas Sonson e Do Amor. A estória ainda não chegou ao fim.
Nada está resolvido. É pura aparência. A trégua existe porque o momento é oportuno.
Grilo falante põe a rezar. Faz uma oferenda e convoca a presença da deusa Hera/ Juno.
Ela aparece imediatamente com toda empáfia, rosto fechado e com o olhar encolerizado.
Esposa de Zeus! Jamais quis lhe trair, porque eu amo, apesar de todos os defeitos meus.
Perdoa-me e responda com sinceridade: que mortal ousa ou pode falar não para Zeus?
A raiva de Hera/ Juno vira ternura. Ó meu filho, era só isso que eu queria. Tá perdoado!
O FILHO DA POETISA
UM POUCO DO DEUS THOTH

Thoth é um deus egípcio casado com a deusa egípcia da justiça, da verdade, da harmonia, chamada Maat. Seu santuário principal fica na cidade de Hermópolis, antes chamada de Khmun. Ele, segundo os egípcios antigos, contribuiu na criação do mundo, inclusive ajudou à humanidade a agricultura, para que a mesma pudesse sobreviver na terra primitiva.
Thot é um dos grandes deuses do panteão, cujo nome significa “aquele que é como íbis”. Este deus e representado com o corpo humano e a cabeça de íbis, ave considerada animal sagrado para os egípcios antigos. Algumas vezes a cabeça era de um babuíno.
Para os antigos egípcios, Thoth é responsável pelas atividades intelectuais. Foi ele que criou a astronomia, a medicina, a geometria, a magia, a música, a botânica, a agrimensura, a escrita, a leitura, a oratória, da lei divina, da moral, criador de cada trabalho existente no campo do humano e divino, portador de um senso de justiça muito grande. A criação do calendário com 365 dias, o ano iniciando no dia dezesseis do mês de julho (é o período em que a estrela Sírius surge no horizonte de Mênfis). Aproveito para dizer que é nativo do signo de Thoth quem nasce no período de 16/5 à15/6.
Os gregos antigos acreditavam que esse deus egípcio era mesmo que o deus grego-romano Hermes/Mercúrio. Thoth é deus da lua e da sabedoria.
Thoth reside na morada dos mortos chamada de Duat. Um morto ao chegar lá negava todas as acusações que lhe era imputada. Para fazer justiça, o coração do morto era arrancado e colocado num pranto de uma balança e no outro prato da mesma balança uma pena usada pela deusa Maat. Caso a balança pendesse para qualquer um dos lados, era sinal de que o humano não tinha levado a vida descente; então esse coração era devorado pela deusa Ammut e assim o humano era definitivamente destruído. Se a balança não pendesse, era sinal que os deuses da morada dos mortos estavam diante de um homem justo, honesto, seguidor das leis divinas. Este humano tem a vida eterna morando agora em Duat, a morada dos deuses.Em Duat, o deus Thoth é responsável pelas balanças, ele cuida delas, para anotar o nome das almas lá existentes e também daquele mortal que irá desencarnar.
O FILHO DA POETISA
HIERARQUIA FAMILIAR
Pai, posso jogar bola?
É o meu aniversário,
quero estrear a bola
que o senhor me deu
de presente... posso?!
Olha, pergunte à sua mãe.
Está chovendo muito forte,
caso ela deixe, tudo bem!
Mãe, o pai me deu de presente
de aniversário uma linda bola.
Posso jogá-la no campinho
que há aqui em frente de casa?
Claro que não! Está chovendo
pra burro e se você jogar bola
na chuva, ficará adoentado,
depois eu que terei levá-lo
ao médico e lhe dar remédio,
além de ter que passar noites
e noites sem poder pregar os olhos
pela sua falta de responsabilidade.
Por que você não me faz essa pergunta:
Mãe, posso estudar mais um pouquinho
já que fiz a lição de casa dada pela escola?
Vô, hoje é o meu aniversário e meu pai
me deu essa linda bola de presente.
Posso estrear o meu presente
jogando com os meus amiguinhos
no campinho aqui em frente?
Pode sim, meu querido netinho.
Vô, o senhor viu o dia hoje?
Está chovendo! Vi sim e daí?
Por acaso você é feito de açúcar?
Quando acabar de jogar sua bolinha
e chegar aqui em casa, não pense nada
vá direto pro chuveiro que o colocarei no inverno.
Vovô! Vovô! Mas minha mãe não deixou não...
Pode ir jogar sua bola na chuva sim!
Eu deixei! Sou seu avô e pai de sua mãe!
Bacana vô! Obrigado!
Mãe, estou indo jogar bola na chuva.
O vô, que é seu pai, deixou. Fui!
O FILHO DA POETISA
É o meu aniversário,
quero estrear a bola
que o senhor me deu
de presente... posso?!
Olha, pergunte à sua mãe.
Está chovendo muito forte,
caso ela deixe, tudo bem!
Mãe, o pai me deu de presente
de aniversário uma linda bola.
Posso jogá-la no campinho
que há aqui em frente de casa?
Claro que não! Está chovendo
pra burro e se você jogar bola
na chuva, ficará adoentado,
depois eu que terei levá-lo
ao médico e lhe dar remédio,
além de ter que passar noites
e noites sem poder pregar os olhos
pela sua falta de responsabilidade.
Por que você não me faz essa pergunta:
Mãe, posso estudar mais um pouquinho
já que fiz a lição de casa dada pela escola?
Vô, hoje é o meu aniversário e meu pai
me deu essa linda bola de presente.
Posso estrear o meu presente
jogando com os meus amiguinhos
no campinho aqui em frente?
Pode sim, meu querido netinho.
Vô, o senhor viu o dia hoje?
Está chovendo! Vi sim e daí?
Por acaso você é feito de açúcar?
Quando acabar de jogar sua bolinha
e chegar aqui em casa, não pense nada
vá direto pro chuveiro que o colocarei no inverno.
Vovô! Vovô! Mas minha mãe não deixou não...
Pode ir jogar sua bola na chuva sim!
Eu deixei! Sou seu avô e pai de sua mãe!
Bacana vô! Obrigado!
Mãe, estou indo jogar bola na chuva.
O vô, que é seu pai, deixou. Fui!
O FILHO DA POETISA
BELEZA SÁBIA
Menino me responde
sem nenhum receio:
Dói muito ser feio?
Moço, está doendo aonde?
Não se desespere!Tenha calma!
Depende... dói somente a alma.
O senhor é muito vaidoso?
Preocupa com opinião de outrem?
Então será muito doloroso
para si estar diante de alguém.
Agora se o senhor acreditar
que foi feito a imagem de Deus
todo mundo irá se agradar
da alma e do corpinho seus.
O FILHO DA POETISA
A FONTE DO TORORÓ
Fui à fonte do Tororó beber água e não achei
achei foi a morena que no Tororó deixei
Ela me disse ternamente: Você tem sorte, seu moço,
que por você sou muito, mais muito apaixonada!
Você só não perde a cabeça porque ela está no seu pescoço
pela natureza muito bem colada.
Sei que você é muito, muito distraído
não há como contestar essa questão,
o que posso fazer se você é o meu querido
e está consubstanciado a mim pelo coração?
Atenda o meu pedido, queridinho, por favor!
Para tentar acabar de vez com essa estória,
vamos procurar imediatamente um doutor
e curar de vez a sua frágil memória,
pois você não sabe como é triste ficar só
sem ter se quer o barulho das águas na seca fonte do Tororó.
O FILHO DA POETISA
O ANIVERSÁRIO DA FADA DA SORTE
No jornal das fadas li uma notícia num recorte
que tornou o meu dia mais ainda encantador
é aniversário de uma fada, a Fada da Sorte...
O clima de festividade aqui está a todo vapor.
Tudo fica colorido quando uma fada aniversaria
e uma paz interior domina por completo a gente,
é indescritível o poder com tão fabulosa magia
onde tudo adquire uma natural beleza envolvente.
Hoje com certeza teremos uma festa de arromba,
pois a alegria no Portal está mesmo desenfreada
e de uma hora para outra com a gente ela tromba.
Eu vestirei hoje à noite uma linda roupa de gala.
Chegando à festa, minha presença será tão notada,
que todos que estarão presente perderão a fala.
O FILHO DA POETISA
MEU CACHORRINHO

Tenho um cachorrinho muito travesso,
a minha alegria ele realmente extravasa,
quando brinco com meu cãozinho esqueço
que sou a única criança que existe lá em casa.
Uma criatura melhor que ele desconheço.
Meu auauzinho é meu anjo canino sem asa,
protege minha pessoinha com tal apreço
que a reciprocidade do meu ser por ele vaza.
Ele é um cachorrinho, digamos, do tipo comum
quero dizer que ele não tem pedigree nenhum
é apenas um cãozinho sem raça, um vira-lata
Amizade para mim é mais valiosa que um ouro,
esse amado doguizinho é o meu maior tesouro;
juro que falo verdade e não uma simples bravata.
O FILHO DA POETISA
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