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O ASTRO

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APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

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Não, não vou sair daqui...

Não, não vou sair daqui...

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sábado, 8 de setembro de 2012

ISTO É INCRÍVEL!

Eu estava precisando de muita grana.
Resolvi então fazer um grande assalto,
Sozinho, na mansão dum certo bacana.
Um latido forte me pegou de sobressalto.

O dono do palácio - quem diria - bem sacana,
Vendo-me de sua janela que fica bem no alto;
Solta um cachorro pitbull, uma fera desumana.
Fiquei com muito medo. Estava longe do asfalto,

Pois o terreno do ricaço era simplesmente imenso.
Poxa vida! Entrei numa tremenda de uma roubada.
Agora? Quem poderá me tirar dessa? Penso... penso...
Só o Papai do Céu pra me tirar de vez dessa enrascada.

Primeiro eu me ajoelhei, lógico, pedi a Deus perdão.
Prometi nunca mais praticar o sétimo mandamento.
Aliás, fui mais além! Na minha desesperada intenção
de sair de lá incólume, ileso, jurei-Lhe naquele momento

Seguir somente o caminho do bem, nunca mais do mal.
Paro de orar. Meu olho para o lado direito fica puxando.
Credo em cruz! O que eu vejo é algo assim sobrenatural!
O cão sentado, com as patas dianteiras cruzadas, orando.

Eu juro, por tudo quanto é sagrado, que não era alucinação!
O danado pitbull estava rezando piamente! É Inacreditável?
O cachorro estava agradecendo, segundo a minha intuição,
Por eu estar lá e assim ele(cão) terá uma noite memorável.

O FILHO DA POETISA

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