Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão,
Por causa de uma casca de banana
Arremessada por um sem educação.
Acudida por dois bondosos cavaleiros
Que começaram a interrogação:
- Dói aqui Dona Teresinha?
- Educados rapazes, não!
Então dói aqui, Dona Teresinha?
Ai! Ai! Ai! Dói! Dói, sim!
O que fazer agora, moçoilos?
Como irei para casa assim?
Pediram calma à Dona Teresinha...
Qual não foi a surpresa ao olhar com cuidado,
O que eles viram? Você, leitor não adivinha?
O responsável por tudo aquilo, o culpado!
Um dos jovens ficou acudido Dona Terezinha
E o outro para não perder a ocasião
Foi lá atrás daquele que agira como porco
E não como um consciente cidadão.
Para justificar o seu imperdoável erro,
O lambão disse uma grande asneira,
Ele afirmara que jogou a casca no chão
Porque naquela rua não havia lixeira.
Os dois cavaleiros ficaram espantados...
Lixeira até que havia, só que não adiantava nada;
A mesma que naquela rua existia
Por vândalos fora estragada.
Está vendo aquela senhora
No chão, chorando e sentindo dor?
Pois é! Machucou escorregando na casca
Jogada no chão pelo senhor.
O atirador da casca fica muito arrependido.
Ao ver Dona Teresinha sofrendo, dela sente dó
Porque aquela elegante senhora
Parecia ser muito boazinha que só.
Fui eu quem jogou a casca, peço-lhe desculpas,
E para reparar o meu grande mal
Vou chamar um táxi
E levá-la para um hospital.
Qual é o nome da senhora?
Entre dores ela responde: - Teresinha.
Não se preocupe com as despesas
Afinal este acidente foi culpa minha.
Pensava consigo Teresinha de Jesus...
Ele também é cavalheiro e não maldoso
Ainda bem, meu Santo Pai!
Até que esse senhor era um senhor garboso.
Terezinha sai do consultório medicada
E o diagnóstico fora uma forte torção
Novamente o senhor a pede desculpas
E lhe faz uma pergunta de supetão
Não sei se o que estou sentindo pela senhora,
A senhora está sentindo por mim.
Estou apaixonada por você! Quer namorar comigo?
Com um terno beijo na boca, Teresinha demonstra o seu sim.
O FILHO DA POETISA
O ASTRO

.

APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

Não, não vou sair daqui...

0

.

.

Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário