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O ASTRO

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APOLINÁRIA, A BORBOLETA AMANTE

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Não, não vou sair daqui...

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domingo, 30 de maio de 2010

DEPOIMENTO MALUCO


Cadê o toucinho que estava aqui?
Gato comeu! Gato? Que gato?
Cadê o gato?! Está desmaiado.
Desmaiado? Como desmaiado?
Foi atirado um pau no felino!
Pau? Que pau?!
O mesmo pau que deu em Chico e no Francisco.
Quem arremessou o pau?
Não sei! Suponho que seja o cravo.
Você está me deixando confuso. Que Cravo?
Aquele mesmo que brigou com a rosa
debaixo de uma sacada.
Aí seu Francisco entrou sem querer na roda
quebraram-lhe o violão,
transformaram o instrumento em pau
(e já que a cobra fumou...)
Mataram-na, arremessaram o pau
que atingiu o escandaloso gato.
Dona Chica, esposa de seu Chico,
cujo o nome é Francisco,
‘dmirou-se –se do berro,
do berro que o gato deu
ao perder uma das suas sete vidas:
minh’alma!

Ora, doutor, é verídica essa história!
Pena que ela entrou por uma porta e saiu pela outra,
tomara que o senhor encontre alguém que lhe conte outra.

O FILHO DA POETISA

2 comentários:

  1. Paulo não e faltou imaginação ficou lindo, parabens por seu imenso talento.
    Um abraço
    Eliza Gregio

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  2. Desculpa meu erro ai acima, esta sua aluna não tem jeito,suas histórias tem vida própria,esta cheio de sua essência e seu talento.
    bjs

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